CUNHA NÃO VAI RESISTIR À CHANTAGEM DE MORO

Um chantagista profissional reconhece quando encontra outro mais poderoso

Não é blefe a ameaça de DELAÇÃO PREMIADA de Eduardo Cunha. Ele sabe que perdeu para Temer os dois votos preciosos da Comissão de Ética. Ficou claro que o Ministro da Indústria e Comércio negociou o voto de sua pupila, Tia Eron, com Temer, que quer Eduardo Cunha fora da Câmara para que ele possa negociar diretamente com os deputados do chamado baixo clero. E correndo por fora, Paulinho da Força jogou dos dois lados: Se Tia Eron votasse contra a cassação o voto do deputado do Solidariedade acompanharia o não. Mas caso Tia Eron votasse pela cassação Wladimir faria o mesmo, evitando o empate que daria o voto de desempate para o presidente da Comissão. Paulinho ficou bem na foto com Temer e ainda se justificou com Cunha, já que a derrota era certa.

NO PLENÁRIO, CUNHA PERDE

Cunha não tem os votos necessários para evitar a cassação no Plenário. Ele sabe que vai perder o mandato, e sem foro privilegiado vai ser investigado e julgado em Curitiba, onde sua mulher já está sendo investigada.

Cunha tem um arquivo invejável de fatos e nomes de políticos e empresários (inclusive grupos de mídia) com quem vem negociando (a seu modo) desde quando iniciou a atividade política. Não foi por méritos que ele chegou onde está.

E como profundo conhecedor da arte de chantagear, Cunha vai decidir pela delação premiada diante da CHANTAGEM MAIOR que o juiz Sergio Moro “ANUNCIOU” ao aceitar denúncia contra Claudia Cruz, seu ponto fraco. Cunha sabe que Moro vai pressionar Claudia Cruz, podendo estender a pressão á filha do casal. E ele não vai resistir.

Melhor então é não esperar que isto ocorra. Ele aguarda sem muita esperança a decisão da Comissão de Constituição e Justiça, apenas para ganhar tempo.

M. Pacheco, em 15 de Junho de 2016, aguardando o desdobramento da liberação do sigilo da delação do presidente da Transpreto, que não vai chegar aos pés daquela que Cunha poderá fazer.

QUANTO CUSTA UM VOTO NO SENADO?

Cunha vai DELATAR 150 deputados, caso perca o mandato.

Agora se sabe quantos deputados Cunha comprou para tirar Dilma do planalto. O preço só eles (Cunha, Temer e os 150 deputados) sabem. Mas se a moeda usada foi a promessa de cargos no Governo, era moeda falsa. Temer não pode garantir cargos enquanto o impeachment de Dilma não for decidido no Senado. Quem receber pode ter que devolver. E não vai demorar muito.

Mas fala-se também, que, na véspera da votação da Admissibilidade na Câmara, Temer foi a São Paulo receber DINHEIRO VIVO DOS PATROCINADORES DO GOLPE (os mesmos de 1964). E se Temer pagou em dinheiro, Cunha não tem mais nada a cobrar, como os dois votos que precisava ontem na Comissão de Ética. O que importa, agora, para Temer é manter os 55 votos que garantiram a continuação do processo de Impeachment. Até por que alguns dos que votaram SIM, já se arrependeram, e basta que dois deles mudem o voto para que todas as moedas usadas para compra dos outros percam o valor.

Como se sabe, a promessa de cargos no governo passa pela demissão de cerca de 10 mil petistas que ainda ocupam cargos comissionados, inclusive em diretorias de empresas estatais. Os números (não por acaso) foram publicados pelo porta-voz dos PATROCINADORES DO GOLPE na véspera da votação da admissibilidade do Impeachment pelo Senado.

Na madrugada de hoje tivemos uma mostra de como Temer tenta se equilibrar entre os votos da Câmara (para governar) e no Senado (para obter o mandato) e as EXIGÊNCIAS DOS PATROCINADORES DO GOLPE.

TEMER NÃO SABE A QUEM ATENDER

Na madrugada de hoje ocorreu mais um RECUO DE TEMER.

Atendendo ao “primeiro ministro” Henrique Meirelles, que representa os PATROCINADORES DO GOLPE, Temer havia se comprometido a não nomear políticos para as diretorias de empresas estatais porque Meirelles quer escolhe-los no “mercado” (sic). Mas quando viu que o projeto, já votado no Senado não passaria na Câmara, TEMER RECUOU, e permitiu que fosse alterada a proposta inicial. Os deputados exigiram (e conseguiram) que dirigentes partidários licenciados possam ser nomeados para cargos de direção de Estatais. A alteração do projeto volta para o Senado e deverá ser votada com urgência, para que Temer possa usar mais essa MOEDA FALSA na compra dos votos necessários para o Impeachment definitivo.

Repetindo: Basta que dois senadores decidam rever seus votos, para que TODAS AS MOEDAS PROMETIDAS PERCAM O VALOR.

M. Pacheco, em 14 de junho de 2016.

ESCUTA NÃO PERMITIDA É CRIME! VAZAMENTO É AGRAVANTE!

O ministro Teori Zavascki DEMOROU MUITO, mas concluiu que a ESCUTA autorizada pelo Juiz Sergio Moro, VAZADA PARA O JORNAL NACIONAL, que grampeou o diálogo entre Lula e Dilma, e permitiu que o ministro Gilmar Mendes CASSASSE A NOMEAÇÃO DE LULA PARA A CASA CIVIL ocorreu após o horário autorizado pela Justiça.

AGORA EU PERGUNTO:

Quem vai acionar o STF para julgar e punir SERGIO MORO pelo crime de ESCUTA NÃO AUTORIZADA AGRAVADA PELO VAZAMENTO.

Não há dúvida de que o “IMPEACHMENT” de Lula, aplicado por Gilmar Mendes facilitou a ADMISSIBILIDADE do processo de impeachment contra Dilma.

M. Pacheco, em 14 de Junho de 2016.

CARTEL MIDIÁTICO QUER ACABAR COM A EBC

Está provado que eles não querem que Dilma tenha como denunciar o desmonte de seu governo

Levantamento feito pela Assessoria Técnica do DEM a pedido do jornal O Globo concluiu que a EBC consumiu R$ 3,6 bilhões, nos últimos oito anos, desde a sua instalação. E como são os principais PATROCINADORES DO GOLPE, o Cartel formado pelas instituições patronais ANJ/Abert decidiu cobrar do Vice-Presidente no exercício interino da Presidência, Michel Temer, a extinção da Empresa de Comunicação do Governo, antes que Dilma volte. Imaginam o quanto poderiam ter feito com toda essa verba, e nem podem imaginar que mais verbas continuarão sendo desviadas para a EBC, que poderiam se transformar em anúncios publicados em seus veículos de comunicação.

Não satisfeitos em montar um verdadeiro cartel midiático, onde só se divulga (e se amplia) notícias negativas omitindo as positivas, essas entidades patronais da mídia decidiram acabar com qualquer possibilidade do Governo Dilma contrapor os ataques e manipulação da informação. Além do fim da EBC querem que as verbas de publicidade destinadas a qualquer mídia não vinculada ao Cartel ANJ/Abert, sejam extintas ou reduzidas.

Mais do que nunca, os quase 55 milhões de eleitores de Dilma precisam ficar atentos ao DESMONTE DO GOVERNO DILMA que os INTERINOS estão promovendo em todos os setores, principalmente no social e no econômico, com o apoio do cartel ANJ/ABERT.

M. Pacheco, em 12 de Junho de 2016

PERDEU MERVAL

A coluna de hoje - página quatro, dO Globo – é uma tentativa desesperada de desconstruir o que até o resto do jornal já constatou. O golpe não vai passar no Senado e Dilma logo estará de volta ao Palácio do Planalto.

Não sei se a matéria ao lado foi diagramada depois da coluna ou o contrário por tua imposição. Pois nela o jornal tenta reconquistar público há muito perdido, com uma reportagem mostrando que a popularidade de Dilma está crescendo, após manter contatos pessoais e pela Internet com seus eleitores, reconhecendo que enquanto governava, ela não tinha tempo para fazer política. A reportagem destaca que até mesmo políticos que já se arrependeram do voto pela admissibilidade estão procurando-a no Alvorada.

Na coluna de hoje, o PORTA-VOZ DOS PATROCINADORES DO GOLPE (antes conhecido como Velho do Restelo pelo pessimismo que vomitava) diz textualmente:

“É preciso ser muito cínico (ou cínica?) para sair pelo país gritando contra um suposto golpe, e não dizer uma palavra se quer contra a espoliação da Petrobrás”.

E mais adiante:

“Fica a presidente afastada a perambular pelo país, a nossas custas, como Napoleão de hospício...”

Seria caso de pena (não fosse o contrário que eu sinto) ao perceber que um jornalista que (não merecidamente) foi eleito para ocupar uma cadeira na ABL, desperdiça espaço caro (porque não deve ser barato ter o apoio da coluna) com texto tão medíocre, que não faz jus a um “imortal”.

CÍNICO É VOCÊ MERVAL

Que nunca se preocupou em dizer uma palavra se quer contra a espoliação da Petrobrás e de todas as empresas estatais e órgãos públicos, que ocorre desde os tempos da ditadura Militar, e mais intensamente no governo FHC, moeda de troca que sempre foram pelo apoio parlamentar.

Aliás, o teu cinismo, Merval, é tão grande quanto a subserviência aos que pagam para mantê-lo onde está.

M. Pacheco, em 12/6/2016.