FIESP ABRE MÃO DE UM DIA DE TRABALHO DE SEUS ASSOCIADOS

(mas não explica o que faz com cinco dias, por ano, do trabalhador)

Em anúncio de página inteira no jornal O Globo, hoje 26/4/2017 (e provavelmente em todos os grandes jornais que apoiaram o golpe) a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) informa que “em reunião histórica” decidiu “apoiar o FIM DO IMPOSTO SINDICAL abrindo mão dessa receita em nome da crença em um país mais eficiente e moderno”.

A princípio achei estranho, pois pensei que só os sindicatos de trabalhadores recebem o equivalente a UM DIA DE TRABALHO de seus associados.

Não sabia que os patrões também fizessem essa contribuição.

Isso me fez lembrar DENÚNCIA que já fiz há algum tempo e QUE VOU REPETIR. Quem sabe ela pode fazer parte da reforma da lei trabalhista.

TRATA-SE DO SEGUINTE:

O salário dos trabalhadores brasileiros é calculado com base em 30 dias.

Não só Salário, mas Férias, 13º, FGTS e todas as indenizações.

Acontece que existem 07 (sete) meses com 31 dias e cinco com 30.

Para o bolso de quem são destinados os cinco dias restantes se considerarmos que em Fevereiro o trabalhador ganha dois dias sem trabalhar, reduzindo-se para um dia de vantagem, de quatro em quatro anos?

M. Pacheco – em 26/4/2017

TODO CRIMINOSO

NEGA O CRIME!

(Estou falando de profissionais)

Até o advento da Lava Jato, todos os criminosos que podiam contratar bons advogados negavam ter cometido crime, até o trânsito em julgado. E se mantinham em liberdade aguardando a prescrição de gaveta, instrumento usado em comum acordo entre juízes, ministros do STF, advogados e serventuários da Justiça.

Agora, que já não se respeita mais o inciso LVII, do Art. 5º da Constituição, qualquer “criminoso de colarinho branco” nega o crime apenas para valorizar o prêmio que será concedido no momento da DELAÇÃO. Principalmente se o processo corre na área de influência do 4° TRF.

(Art. 5° - Inciso LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;)

Siga o Link para conhecer o texto da Lei de Proteção à testemunha ou ao criminoso arrependido que decidiu colaborar com a Justiça denunciando cúmplices.

Lei nº 9.807, de 13 de julho de 1999 - Planalto

www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9807.htm

Como se pode observar, o que está sendo feito pela Lava Jato não passa de mais um ABUSO DE AUTORIDADE cometido pelo Juiz Sergio Moro e demais membros da Força Tarefa que ao invés de proteger “testemunha ameaçada pelos cúmplices”, coagem acusados sob a tortura de prisão indevida ou ameaças de estender a investigação a seus familiares com possível prisão, a denunciar os servidores públicos que foram por eles corrompidos.

Nota: Não estou defendendo corruptos. Apenas lembrando que o Juiz e sua Força Tarefa demonstram estar com medo de serem punidos pelos excessos cometidos na ânsia de obter provas direcionadas contra determinados suspeitos.

Já não se faz, mais, INVESTIGADORES como antigamente.

TERCEIRIZAÇÃO

DE MÃO DE OBRA

A ORIGEM

Primeiro a Ditadura criou o SNI (Lei 4.341 de 13 de Junho de 1964) depois criou a TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA (Decretos-Lei 1212 e 1216/1966) para plantar agentes nas Empresas Estatais e Órgãos Públicos. Durante o dia eles eram Porteiros e Agentes de Segurança cadastrando todo mundo que passasse pelas roletas de entrada. À noite – como encarregados da limpeza – eles vasculhavam gavetas e arquivos para incriminar “comunistas remanescentes” nos órgãos públicos.

As empresas de terceirização de mão de obra pertenciam a oficiais militares, geralmente da Aeronáutica. Mais tarde, os bancos e grandes empresas passaram a usar esses serviços, fornecidos pelas mesmas empresas terceirizadoras de mão de obra. Afinal era bem mais barato.

Como se vê, não é uma boa origem.

M. Pacheco – em 26 de abril de 2015

Republicado em 26/4/2017

LAVA JATO PODE CHEGAR EM CESAR MAIA

Na página quatro de hoje, sem qualquer constrangimento, o jornaleco (como diria Renan para esculachar) decidiu associar o nome de Leonel Brizola com da Empreiteira Odebrecht, aproveitando-se de um relatório publicado em 1985, pela Companhia Brasileira de Projetos e Obras – CBPO – uma das maiores empresas de engenharia da época, onde constam obras como “a execução do empreendimento da Rua Marques de Sapucaí (Passarela do Samba) para a Riotut – Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro S.A”.

E na esteira das insinuações diz que dentre os membros do Conselho de Administração da CBPO constam os nomes dos delatores Pedro Novis, Emílio Odebrecht e do patriarca Norberto Odebrecht.

A matéria, assinada por Gustavo Villela (villela@oglobo.com.br) intitulada “Vale o que está escrito” usa como subtítulo o seguinte:

“Anúncio de página inteira publicado no GLOBO em 1985 “COMPROVA” (o destaque é meu) que Odebrecht esteve na linha de frente de obra no Sambódromo, agora listada em delação”.

Não conheço o “jornalista” Gustavo Villela. Mas se é dele esse subtítulo e se a matéria não sofreu copidesque do Merval, posso garantir que o futuro dessa “jornalista” é promissor nas Organizações Globo.

Associar o nome de Brizola à empreiteira que hoje é o símbolo da corrupção, quando o próprio jornal que dispõe de um quadro de jornalistas investigativos nunca conseguiu provar qualquer ato irregular do político que governou o estado do Rio de Janeiro por duas vezes, é coisa de quem desceu ao fundo do poço, abaixo do volume morto.

Talvez por que as delações da Lava Jato tenham chegado aos anos noventa com Fernando Henrique Cardoso, e de passagem atingirem José Serra, Geraldo Alckmin, Aécio Neves, Beto Rixa e Marconi Perillo, o jornal O Globo esteja tentando levar a sujeira até aos anos 80 para atingir Leonel Brizola.

Mas o que o jornaleco vai conseguir, nessa investida ao passado, será alertar os delatores da OAS que a licitação ANULADA da Linha Amarela foi idêntica ao que se fez quando a quadrilha de empreiteiras (apelidada de cartel) decidiu quem venceria as licitações fraudadas no governo Sergio Cabral.

Foi por isso que abri esse texto fazendo um alerta ao Cesar Maia. Periga do nome de ex-Prefeito do Rio de Janeiro aparecer nas delações da OAS.

M. Pacheco, em 18/4/2017 

PRECISAMOS NOS UNIR CONTRA O QUE ESTÁ PARA ACONTECER!
E quando digo que “PRECISAMOS” não estou excluindo ninguém. Nem mesmo os que não pensam como a gente, mas são brasileiros e não querem ver esse país destruído.
SÓ UMA NOVA CONSTITUIÇÃO PODE NOS SALVAR!
As leis que estão nos regendo foram feitas por um bando de oportunistas que só pensava em defender ou preservar os próprios interesses.
Inicio falando das PRESCRIÇÕES.
Pouca gente sabe que nas gavetas dos tribunais (TODOS OS TRIBUNAIS) existem processos AGUARDANDO O MOMENTO de serem considerados PRESCRITOS.
Não faz muito tempo tivemos um Procurador Geral da República (Geraldo Brindeiro) que chegou a ser apelidado de “Engavetador Geral da República” porque manteve nas gavetas da PGR (até que prescrevessem) diversas denúncias contra o então presidente Fernando Henrique Cardoso. E agora (pelos jornais) ficamos sabendo que o PGR Rodrigo Janot não fez diferente, e diversas denúncias sobre CAIXA DOIS também já prescreveram, enquanto outras, que ele repassou para o Fachin estão chegando lá.
Como tudo no Supremo tem pernas curtas (como as mentiras) por certo, as investigações vão andar bem devagar, PARA QUE TODOS OS GRANDES LÍDERES DELATADOS possam ser eleitos em LISTA FECHADA nas próximas eleições (2018).
Precisamos rever essa legislação. Não é justo (e estou falando JUSTO de Justiça porque acho que é UM CRIME) que se ARQUIVE UM PROCESSO só porque a PENA PREVISTA já estará prescrita quando o processo terminar.
MAS A QUE PENA A PRESCRIÇÃO SE REFERE?
Aquela que prevê reclusão pode até prescrever. Mas existem outras que O ARQUIVAMENTO JÁ ESTÁ ABSOLVENDO SEM JULGAMENTO, que são as penas de multa, devolução de bens e valores, e a principal delas: O REGISTRO HISTÓRICO!
Vou citar apenas dois casos:
1 - O procurador Rodrigo Janot pediu (e Fachin concordou), que fosse arquivado por PREVISÃO DE PRESCRIÇÃO, o processo de um ministro do atual governo (Roberto Freire, 74 anos). Com isso, o nome desse ministro nem consta da lista do Fachin que autorizou o início de investigação dos delatados da Odebrecht.
Ou seja: como não será feita investigação, não será possível saber se Roberto Freire é culpado, ou não. E em sendo culpado, qual a culpa, ou culpas que lhe seriam imputadas. Só porque, depois de 70 anos a prescrição é reduzida à metade!
Não vai longe (agosto de 2016) o ARQUIVAMENTO por PRESCRIÇÃO de um processo contra JADER BARBALHO. O processo ficou nas gavetas da Primeira Turma do STF até que ele completou 70 anos, e “se ele fosse condenado” a pena de reclusão estaria prescrita. Por isso resolveram arquivar o processo.
Barbalho continua FICHA LIMPA, apesar de ter cometido crime de peculato.
E nem vou citar o processo que envolve os interesses da TV Globo que o ministro Celso Mello mantém na gaveta.
VEJAM BEM!
Estou falando apenas em PRESCRIÇÃO DE PENA, uma artimanha criada para salvar os que vivem nas casas grandes. Mas existe muito JABOTI colocado nos galhos de leis e da Constituição Federal de 1988, como aquele do Nelson Jobim, que garante o pagamento de dívidas com os bancos, antes de se executar o Orçamento da União.

PIOR AINDA:

Existem, além das leis, as Portarias, as Resoluções, as Normas de Procedimento e outras formas de se alterar leis sem a que os legisladores as aprovem, e que concedem verdadeiros privilégios a criminosos que têm bons advogados.

Isso é o que chamo de REGRAS FEITAS PELO ADVERSÁRIO com as quais eles sempre vencem o jogo contra nós, os contribuintes.

M. Pacheco – em 17 de abril de 2017.

FED FORTALECE O DÓLAR

PARA DESTRUIR O BRICS

(Texto postado – em 2015 – no Blog original “QUEM SE OMITE, PERMITE!” Um dia antes da Globopontocom deleta-lo sem me dar oportunidade de resgatar tudo que havia postado até então)

Não há dúvida de que o Banco do BRICS assustou o Fed (e como fede!). Pior ainda foi o aviso de que será lançada uma nova moeda para exorcizar o fantasma do dólar norte-americano.

Só de pensar que mais da metade da população mundial estará ligada a essa nova economia que não obedecerá as regras do jogo feitas por Wall Street foi suficiente para o Banco Central Norte-Americano começar a “pedalar” desesperadamente.

Tudo começou com a fabricação de 80 bilhões de dólares, distribuídos aos banqueiros e fundos de investimento de todo o mundo para recomprar as hipotecas imobiliárias, ao mesmo tempo em que baixava os juros dos títulos do Tesouro Norte-americano. E como ninguém investiria nesses títulos (sem juros) o Fed (e como fede!) destinou metade da emissão fraudulenta de moeda sem lastro para a compra de Títulos do Tesouro norte-americano (quarenta bilhões por mês é muito dinheiro) mesmo que seja para sustentar a economia em movimento.

Ainda com o dinheiro fácil, construiu o maior centro de informação e espionagem do mundo (NSA) para vigiar todos os passos dos BRICS, inclusive da Alemanha, que já costeava o alambrado. E no segundo passo investiu na exploração do petróleo de xisto, num processo industrial que ninguém, até agora, sabe quanto custou. Mas sabe quem subsidiou o gás e o óleo fabricado nos USA, forçando a queda dos preços do barril de petróleo à metade, só para prejudicar a economia de países exportadores como Rússia e Venezuela, e tornando quase inviável a exploração do pré-sal no Brasil.

E para provocar a crise que vem abalando não só o BRICS, mas todo o resto do mundo acionou a rede de intrigas mundial a serviço do capital para espalhar o boato de que vai parar a emissão de dólares e elevar os juros dos títulos norte-americanos, uma senha já conhecida pelo mercado que equivale a dizer: mandem os dólares que eu te dei de volta para casa!

M. Pacheco, em 15/4/2017

PARA QUE NINGUÉM ESQUEÇA

E NUNCA MAIS SE REPITA!

O GOLPE NÃO ESTAVA NO IMPEACHMENT

O Impeachment era apenas uma das fases.

Esse GOLPE vinha sendo executado desde quando o IBOPE e o DATA FOLHA alertaram aos PATROCINADORES DO GOLPE que Dilma seria eleita em 2014 NO PRIMEIRO TURNO.

Isso ocorreu em março de 2013 quando Dilma havia conseguido baixar a Taxa Selic de 12,5% (em Agosto de 2011), para 7,25%. E os banqueiros amargaram uma redução de 150 bilhões anuais no recebimento dos juros da dívida pública. Aquele dinheiro que Nelson Jobim garantiu sorrateiramente na Constituição e que FHC apelidou de SUPERAVIT PRIMÁRIO.

Logo depois a Fiat (MINAS GERAIS) lançou a campanha “VEM PRA RUA” https://www.youtube.com/watch?v=RCR68eAYrvk e o Cartel Midiático (ANJ/ABERT) passou a incentivar as manifestações contra o aumento de 0,20 centavos (sic) nos preços da passagem de ônibus.

E numa progressão geométrica as reações foram se ampliando, levando brasileiros com a camisa da Seleção para as ruas a reclamar de tudo, inclusive cocô de cachorro nas calçadas, enquanto os black blocs (a mando não se sabe de quem) quebravam portas de vidro de agências bancárias e de revenda de automóveis de luxo, com total liberdade. Tudo transmitido ao vivo e a cores para todo o Brasil.

Até que os PATROCINADORES DO GOLPE perceberam que ali estava uma grande oportunidade de afastar o PERIGO MAIOR – Dilma Rousseff.

E apareceram os “movimentos patrocinados” como o “VEM PRÁ RUA”, que furtou o slogan da fabricante de veículos sediada na terra de Aécio Neves, sem que ela reclamasse a associação de sua imagem à das manifestações contra o governo eleito pela maioria do povo brasileiro.

Tudo sob as vistas de um órgão de Inteligência sediado no Palácio do Planalto (ABIN) que nada detectou que pudesse pôr em risco as instituições.

Até que apareceram as vaias e xingamentos na abertura dos jogos da Copa, mantendo-se e se ampliando até às eleições de 2014 quando conseguiram tirar a vitória de Dilma no PRIMEIRO TURNO, mas não evitaram a consagração dos 54 milhões de votos.

E DEIXARAM CAIR A MÁSCARA

Foi quando o GOLPE tomou um novo rumo. Já que não conseguiram barrar a vitória de Dilma, era preciso não deixa-la tomar posse, sob a alegação de que houve fraude na urna eletrônica, sem convencer ninguém porque essas urnas são as mesmas criadas e aperfeiçoadas durante o governo do PSDB. E se alguém sabe fraudá-las é quem as criou e aperfeiçoou.

Depois da posse, os PATROCINADORES DO GOLPE ainda não conformados decidiram que Dilma não poderia governar. Afinal, se ela continuasse fazendo tudo o que fez no primeiro mandato, o prejuízo do Sistema Financeiro seria maior. E ninguém conseguiria tirar a vitória de Lula em 2018. Foi quando o PT e os movimentos sociais acordaram.

Mas já era tarde!

O resto está aí.

Dilma tomou posse, mas não conseguiu governar, devido à obstrução do Congresso onde o PMDB juntou-se com a oposição sob a orientação de um hábil negociador parlamentar que Dilma escolheu para promover a articulação política do Governo – o vice-presidente Michel Temer.

FALTOU DIZER:

Dentre os PATROCINADORES DO GOLPE encontra-se o Sistema Globo e alguns banqueiros e grandes empresários SONEGADORES de impostos federais que estavam sendo investigados pela OPERAÇÃO ZELOTES que começou a indiciar tais sonegadores em 2013. Eles corrompiam Conselheiros do Ministério da Fazenda - CARF - para neutralizarem ou reduzirem FRAUDULENTAMENTE as multas e os impostos devidos.

NÃO POR ACASO apareceu no noticiário a OPERAÇÃO LAVA JATO que absorveu todos os espaços midiáticos desviando toda a atenção, que começava a se ampliar, sobre a Operação Zelotes.

Depois que o Impeachment virou o assunto da pauta, nada mais se viu ou ouviu sobre os SONEGADORES.

Tudo milimetricamente calculado.

Pena que com tudo isso, eles destruíram uma nação que estava dando certo e era respeitado por todo o mundo.

M. Pacheco em 10/4/2017

CUIDADO COM O GLOBO, SÉRGIO MORO!

ESTÃO DETURPANDO TUAS PALAVRAS!

Nas redações de jornais responsáveis, quando se transcreviam frases, usavam-se “aspas” e “itálico”. E se podia acreditar que ali estava “exatamente” o que o autor havia dito. Mas parece que o jornal O Globo aboliu essa regra.

A coluna do blogueiro (que virou jornalista), Ricardo Noblat de hoje (10/4/2017) inicia com a seguinte frase atribuída ao juiz Sergio Moro: “Temos que falar a verdade: o Caixa 2 nas eleições é trapaça, é um crime contra a democracia”.

Sérgio Moro, juiz.

MAS VAMOS DIRETO AO PONTO

Se o juiz Sérgio Moro disse exatamente isso (e me parece que foi num evento na Universidade de Harvard, onde a ex-presidenta Dilma também foi convidada), fica provado que o juiz não está preocupado em apurar e punir empreiteiros que se uniram em Cartel (quadrilha) para aplicar sobre-preços em licitações da Petrobrás, e usarem esse sobre-preço para corromper políticos e servidores públicos.

O que o juiz Sérgio Moro acaba de afirmar pela coluna do Noblat, é que (AGORA) ele está preocupado em punir O CAIXA DOIS usado na corrupção de políticos e PARTIDOS POLÍTICOS, seguindo a linha da Operação Mãos Limpas italiana que acabou elegendo o maior corrupto do país - o dono da mídia que fez a cabeça da população enquanto a ela (ou a ele) era conveniente.

Qualquer outro uso do Caixa Dois pode-se permitir porque não afeta a “democracia”.

Quanto ao início da frase (“Temos que falar a verdade:”), parece que o “jornalista” decidiu juntar ao comentário de Moro, a frase que o juiz Herman Benjamim disse ao citar Eva e Adão, para deixar claro que TODOS ALI (Ministros e Advogados de defesa de Temer e Dilma) sabiam que o que se queria era procrastinar o julgamento, para que nada aconteça antes de 2018.

JUNTANDO TUDO

Chega-se à conclusão, por um ato falho de Noblat:

1 – Que Herman Benjamim (Eva e Adão) que urrava como leão decidiu miar como gatinho para manter os novos representantes do Sistema, no Poder, como aconselhou FHC – que foi deposto em 2002;

2 – Que Lava Jato e Mãos Limpas são filhas da mesma mãe – a mídia internacional que é “bancada” pelo sistema financeiro que não tem pátria;

3 – Que Sérgio Moro está pouco se preocupando com quem pratica o Caixa Dois, desde que não o faça para beneficiar os políticos que tiveram a ousadia de “desbancar” os representantes do Sistema em 2002;

4 – E que a ÚLTIMA PALAVRA será sempre aquela que o Cartel ANJ/ABERT mandar seus cachorrinhos amestrados publicar em suas colunas.

M. Pacheco – Em 10/4/2017

TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA X CAPITALISMO 

(A propósito da manchete do jornal O Globo de 08 de março de 2009)

"CRISE GERA ONDA DE EMPREGO TERCEIRIZADO EM TODO O MUNDO" 

Não há mais como negar que o Capital não dá ao Trabalho a remuneração ideal. E não há, também, como esconder que o grande empresário explora a mão de obra até à exaustão, usando o fruto dessa exploração no aumento do seu patrimônio.

E quando o negócio não vai bem, abandona o trabalhador à própria sorte. 
Agora piorou! Para não se preocupar com o problema social que decorre do desemprego, o empresariado decidiu deixar esse problema para as empresas que terceirizam mão de obra. 
Caiu por terra também a teoria de que o Estado deve proteger a empresa para que esta possa garantir o emprego.  Não há mais o que discutir. O sistema capitalista chegou ao fim – melancolicamente. E uma discussão sobre como salvá-lo vai levar tempo e não se chegará a qualquer conclusão.
O QUE SE PRECISA É DE AÇÃO 
Primeiro é preciso acabar com a escravização. Ninguém precisa ser empregado de ninguém. O relacionamento entre Capital e Trabalho precisa ser feito em igualdade de condições. Chega dessa mentira de que se pode negociar. Como negociar se uma das partes é mais forte que a outra? Só há negociação em igualdade de condições. 
Só haverá negociação entre Capital e Trabalho se houver pleno emprego. E isto o empresariado não vai permitir nunca. Enquanto isso, o empregador vai decidindo qual será o salário e o pretendente ao emprego aceita ou fica desempregado. Não tem escolha. 

EMPRESA SOCIAL DE MÃO DE OBRA 

Minha proposta é que não haja patrão nem empregado.

Cada um entra com a sua parte na produção. 

A Empresa Social de Mão de Obra, administrada pelos sindicatos, federações, ou associações de trabalhadores, fornece a mão de obra necessária ao empresário e cobra exatamente o que cobram as empresas de terceirização. Com uma diferença: 
O “lucro” da Empresa Social de Mão de Obra será destinado ao bem-estar da classe a que está vinculada, através de serviços, financiamentos, aposentadoria, saúde e cursos de formação profissional para os filhos dos trabalhadores e aos que desejarem aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos.  Através de nova legislação, pode-se até transferir para os Fundos Sociais que seriam formados com o “lucro” dessas empresas, todos os recursos do FAT, da Previdência Social e outras arrecadações sociais. O governo não vai se preocupar mais com o trabalhador. 
Até mesmo os servidores públicos – que não exerçam atividades de Estado – seriam contratados através da Empresa Social da classe profissional a que pertence. 
Sesc, Sesi, Senai, Senac etc. Passariam a ser dirigidos pela própria classe trabalhadora e não pelos patrões. Não é justo que o patrão decida onde deve investir na formação profissional. Quem deve decidir onde aumentar a oferta de mão de obra é o trabalhador. 
Escolas profissionais e faculdades passariam a ser supervisionadas pelos trabalhadores, e não poderia haver novas turmas onde haja excesso de mão de obra em determinadas regiões. 
É evidente que nem tudo pode acontecer de uma hora para outra. Mas a manchete do jornal O Globo, de hoje, já é suficiente para que as classes trabalhadoras e os governos que pretendam ser voltados para o social passem a pensar no assunto. 
M. Pacheco – em 08/3/2009 – com base em proposta que apresentei em 1998 por ocasião do meu ingresso na política como candidato a deputado pelo PDT. (ainda bem que não fui eleito).

Terceirização da Mão de Obra pode acabar com o Capitalismo

Em 1998, coloquei em debate a proposta de criação de uma Sociedade Civil sem fins lucrativos, intitulada EMPRESA SOCIAL DE MÃO DE OBRA que seria administrada pelos próprios trabalhadores. Cada classe profissional teria uma E.S.M.O administrada pela sua entidade de classe.

E para justificar meu projeto lembrei uma frase de Leonel Brizola sobre propriedade privada: “A propriedade privada é tão importante que acho que todo cidadão deveria ser proprietário de sua residência”  (se não foi exatamente assim, foi parecido).

Sobre a ESMO  acrescentei: “Acho a empresa privada tão importante, que todos os trabalhadores deveriam ser empresários”.

Pena que as entidades de classe estão cheias de pelegos que mais parecem representantes do patrão do que do trabalhador. Mesmo assim, eu defendo que as empresas que exploram Mão de Obra não podem pertencer à iniciativa privada. Só o trabalhador pode explorar sua própria força de trabalho. E ninguém melhor do que ele, para organizar e administrar uma Empresa que vai explorar o seu bem mais precioso.

Não acredito que a mídia patrocinada pelo patrão, bem como as Centrais Sindicais que servem mais ao patrão do que ao trabalhador permitirão que tal sonho possa se concretizar em curto prazo. Até porque estou certo de que ISTO SERIA O FIM DO CAPITALISMO.

PENSEM COMIGO:

Vamos imaginar que, aproveitando a estupidez e a ganância dos empresários que patrocinaram (só Deus sabe a que preço) a Lei da Terceirização da Mão de Obra, as Centrais Sindicais decidissem incentivar a criação de uma EMPRESA SOCIAL DE MÃO DE OBRA em cada Sindicato a elas associados, dando voz e voto ao trabalhador na organização e administração da sua “Empresa”?

A partir de então, qualquer empresário que desejasse terceirizar mão de obra teria que negociar diretamente com a representação sindical da classe profissional que desejasse contratar a força de trabalho;

Imaginem também que essa ESMO, pagando bem aos seus associados, destinasse a parte que as empresas particulares absorvem como lucro, para os serviços sociais prestados aos trabalhadores?

Imaginem, agora, as federações de trabalhadores pressionando o Governo para devolver-lhes o que já foi recolhido como Contribuição Previdenciária?

E que também exigissem que os subsídios que são doados às federações e confederações patronais para que elas repassem como Serviço Social e Formação Profissional dos trabalhadores fossem também transferidos para as entidades de classe dos trabalhadores?

Em pouco tempo não só o Governo ficaria livre dos rombos da Previdência, como as entidades patronais deixariam de ser “OBRIGADAS” a manter o Sesi, o Senai, o Sesc e o Senac para garantir (como se fosse um favor) a assistência social e o aperfeiçoamento profissional dos trabalhadores.

EM POUCO TEMPO

As Empresas Sociais de Mão de Obra, usando o que as empresas particulares absorvem como lucro, estariam proporcionando recursos que, somados aos valores recebidos da Previdência Social e os destinados às Entidades Patronais, se transformariam em Assistência Médica,  Aperfeiçoamento Profissional (inclusive de nível iniversitário) Aposentadoria e Pensão decentes para seus associados, tirando esse “incomodo” dos ombros do Governo e dos patrões.

O Governo ficaria livre para cuidar apenas dos Servidores Públicos Civis e Militares, e os patrões não precisariam mais gastar tanto dinheiro com os trabalhadores, podendo investir mais no patrocínio da mídia e construção de patos amarelos, com recursos próprios.

A longo prazo, as ESMOs teriam condições de não só fornecer mão de obra, como dispor dos MEIOS DE PRODUÇÃO e CAPITAL. E disputar com a Iniciativa Privada a produção de bens e, quem sabe, administrar instituições financeiras?  

M. Pacheco, em 08 de abril de 2017