quarta-feira, 26 de abril de 2017

FIESP ABRE MÃO DE UM DIA DE TRABALHO DE SEUS ASSOCIADOS
(mas não explica o que faz com cinco dias, por ano, do trabalhador)
Em anúncio de página inteira no jornal O Globo, hoje 26/4/2017 (e provavelmente em todos os grandes jornais que apoiaram o golpe) a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) informa que “em reunião histórica” decidiu “apoiar o FIM DO IMPOSTO SINDICAL abrindo mão dessa receita em nome da crença em um país mais eficiente e moderno”.
A princípio achei estranho, pois pensei que só os sindicatos de trabalhadores recebem o equivalente a UM DIA DE TRABALHO de seus associados.
Não sabia que os patrões também fizessem essa contribuição.
Isso me fez lembrar DENÚNCIA que já fiz há algum tempo e QUE VOU REPETIR. Quem sabe ela pode fazer parte da reforma da lei trabalhista.
TRATA-SE DO SEGUINTE:
O salário dos trabalhadores brasileiros é calculado com base em 30 dias.
Não só Salário, mas Férias, 13º, FGTS e todas as indenizações.
Acontece que existem 07 (sete) meses com 31 dias e cinco com 30.
Para o bolso de quem são destinados os cinco dias restantes se considerarmos que em Fevereiro o trabalhador ganha dois dias sem trabalhar, reduzindo-se para um dia de vantagem, de quatro em quatro anos?

M. Pacheco – em 26/4/2017

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