quinta-feira, 26 de maio de 2016

GRAVAÇÕES DIRECIONADAS DE
DELAÇÕES PREMIADAS
NÃO É COINCIDÊNCIA!
Antes, a Justiça julgava através de uma ACUSAÇÃO feita por investigadores a partir de indícios que os levavam a ENCONTRAR PROVAS.
Na LAVA JATO, o juiz condena o "acusado" e DIRECIONA AS INVESTIGAÇÕES no sentido de PRODUZIR PROVAS que justifiquem a condenação.

ALBERTO YOUSSEF, já conhecido de longa data do juiz Sergio Moro (a quem serviu no caso BANESTADO) denunciou Paulo Roberto Costa – ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás. Mas como não tinha como provar o que dizia, Youssef foi colocado em uma cela com o ex-diretor da Petrobrás, e teve não sei quantas conversas GRAVADAS em uma ESCUTA ILEGAL DA POLÍCIA FEDERAL.
Essas GRAVAÇÕES serviram de base para que os “investigadores” da Lava Jato formulassem perguntas ao ex-diretor da Petrobrás que não teve como fugir. Orientado pelos “investigadores” Youssef direcionava as conversas para os temas que mais os interessava. Ao interroga-lo os investigadores já sabiam tudo sobre Paulo Roberto Costa. Inclusive o envolvimento de filhos em lavagem de dinheiro e os nomes de políticos a quem ele forneceu dinheiro.
RESULTADO: a DELAÇÃO de Paulo Roberto Costa foi DIRECIONADA a atingir quem a Lava Jato já tinha em mira pegar. E foi uma das mais “robustas”, dando início à caça de políticos graúdos em atividade. Estranho que apesar de Paulo Roberto Costa ser “operador” do PP, que o indicou para tão importante diretoria da Petrobrás, nada foi dito (ou não foi perguntado?) sobre o primo do Aécio Neves, Francisco Dornelles – presidente regional do partido - que articulou o AEZÃO, grupo político que apoiava a chapa Pezão/Dornelles e fez campanha contra Dilma no RJ.
Até hoje, Francisco Dornelles não foi citado.
Não resta qualquer dúvida de que Alberto Youssef foi orientado a DIRECIONAR conversas “despretensiosas” com Paulo Roberto Costa que o levaram a dizer tudo o que serviu de base para o interrogatório e a DELAÇÃO PREMIADA.

CERVERÓ estava com DELAÇÃO “agendada” quando foi orientado pelos investigadores a MANDAR O FILHO GRAVAR uma conversa com Delcídio e perguntar o que ele (Delcídio) poderia fazer pelo pai que estava prestes a delatar TODO MUNDO. Como um bom ator, o filho de Cerveró já havia decorado o texto fornecido pelos “investigadores”, e conduziu o então líder do Governo no Senado a dizer tudo o que Cerveró afirmara em delação, mas não tinha como provar.

DELCÍDIO foi preso e convidado a DELATAR em troca de alguma vantagem que ainda vamos saber qual foi. E entregou tudo e todos que os investigadores querem atingir. Inclusive MACHADO, RENAN e alguns que não vêm ao caso. Mas os investigadores precisavam CONFIRMAR algumas informações e chamaram MACHADO a colaborar em troca de se livrar de ser PRESO POR MORO.

MACHADO, que também já tinha Delação “agendada”, foi ORIENTADO pelos investigadores a GRAVAR CONVERSAS com JUCÁ, RENAN e SARNEY, “amigos” que nele confiavam e provocar reações que os comprometesse.
Com medo de ser preso e levado para Curitiba (onde ficaria sob a tutela do juiz que redigiu o DOCUMENTO referido por ele na conversa com Jucá, que nada mais é do que uma tese defendida por Moro, sobre a Operação Mãos Limpas (*), cometeu a MAIOR TRAIÇÃO até agora conhecida, da Operação Lava Jato, entregando todo mundo de bandeja. E por tabela relatando toda a trama que levou ao GOLPE para tirar Dilma da Presidência, simplesmente porque ELA havia DESAGRADADO A TODOS.
AOS POLÍTICOS por não ceder a pressões para paralisar as ações da Lava Jato, que pode leva-los à prisão e à DESLEGITIMAÇÃO, como diz Sergio Moro, em sua tese sobre a Operação Mãos Limpas;
AOS BANQUEIROS por se preocupar mais em INVESTIR em PROGRAMAS SOCIAIS e obras de INFRAESTRUTURA do que manter um SUPERAVIT PRIMÁRIO suficiente para garantir o pagamento dos JUROS DA DÍVIDA;
AO MERCADO por insistir em voltar com a CPMF ao innvés de apenas aumentar os impostos QUE ELES PODEM SONEGAR; e
AO JUDICIÁRIO por não dar o AUMENTO que eles têm direito, mas que seria uma sangria aos cofres do Estado, num momento em que é preciso reduzir os gastos.

Falta agora conhecer o que Sergio Machado DELATOU; o que o Ministro Teori Zawascki ACEITOU; e qual será o perdão que MACHADO mereceu por TAMANHA TRAIÇÃO a quem nele confiou e até pretendeu ajudar.
(*) Na tese de Moro sobre a Mãos Limpas, ele destaca que foi necessário proceder à DESLEGITIMAÇÃO (que também pode ser chamada de DESMORALIZAÇÃO, ou ESCULACHO) dos principais políticos e seus partidos. 

M. Pacheco em 26 de maio de 2016 – quinta-feira – feriadão de Corpus Christi, que proporcionará quatro dias para os políticos tramarem o que fazer após a confirmação de que O GOLPE É GOLPE; e a mídia tentar continuar enganando o cidadão. Se é que ainda exista alguém que confie no que Jornais e Políticos dizem.

REPUBLICANDO EM 26/5/2017
Aguardando o desfecho das gravações de Wesley Batista que também podem ser chamadas de FIM DA LINHA. 

terça-feira, 17 de maio de 2016

MOEDA PARALELA
QUE ACABOU COM A INFLAÇÃO
NÃO É CRIAÇÃO DA EQUIPE
ECONÔMICA DE FHC 
“Se o círculo vicioso é autoalimentado, não há como transformá-lo em círculo virtuoso. A não ser que se inicie um novo processo, paralelo, que o absorva.”
Depois de um endividamento sem limites que desembocou na fraude apelidada de “Milagre Econômico” feita sob medida para prolongar a vida da ditadura militar em seu período mais cruel – os dez anos do AI5 (dezembro de 1968/1978) – tivemos as experiências de Sarney, Collor, e Itamar, comandadas pelo mesmo time de economistas que lançou o “Plano Real”. Se eles conhecessem o “pulo do gato” ou “o caminho das pedras” teriam feito antes.
A diferença entre a implantação da nova moeda, com as anteriores (além do nome) está num detalhe copiado de uma sugestão que enviei ao presidente Itamar Franco no início de 1993, quando sugeri o lançamento de uma MOEDA PARALELA na forma de TÍTULO DA DÍVIDA PÚBLICA com o valor equiparado a 1 (um) grama de ouro, que seria oferecido a todos os cidadãos, em uma campanha cívica de combate à inflação. 
Se o “mercado” quisesse poderia participar. Mas a proposta era trocar de credores. Ao invés de banqueiros e especuladores internacionais, teríamos o povo brasileiro.

PROJETO CRUZOURO 
Havia o exemplo da Argentina que reduzira o crescimento da inflação dolarizando sua moeda oficial. E pensei: “se a inflação na Argentina está controlada através da dolarização da moeda oficial, como uma MOEDA PARALELA, o Brasil pode fazer o mesmo sem se curvar às exigências do Fed (e como fede!)”.
Mas para isso, seria necessário um período de maturação, e uma ampla campanha de esclarecimento, visando à reeducação do brasileiro no sentido de fazer poupança. Sugeri, então que, durante UM PRAZO INDETERMINADO o Governo brasileiro emitiria Títulos do Tesouro Nacional com valor determinado em um grama de ouro, que chamaríamos de CRUZOURO, e os colocaria ao alcance de todos os brasileiros através dos bancos oficiais.
Inicialmente convocaríamos todos os cidadãos que tivessem reservas financeiras a ADQUIRIREM CRUZOUROS. E numa segunda etapa o governo converteria em CRUZOURO os saldos nos bancos e nas cadernetas de poupança.
O mesmo com relação aos impostos e toda a contabilidade oficial.
Com uma boa campanha publicitária a economia iria se adaptando, e logo o mercado estaria usando o Cruzouro como referência para os preços de produtos e serviços. E não demoraria muito para que o Cruzouro (Título do Tesouro) fosse transformado em MOEDA PARALELA ao mesmo tempo em que o inflacionado Cruzeiro fosse abandonado. 
O que a equipe econômica do Ministério da Fazenda fez foi APROVEITAR a minha proposta de uma MOEDA PARALELA e “criar” (sic) a URV com valor unitário equiparado a um dólar. Além de ter o cuidado de AVISAR AO MERCADO que ela se transformaria em MOEDA CORRENTE UM ANO DEPOIS, dando tempo para que ele, o “mercado”, se “adaptasse”. Melhor dizendo: se PROTEGESSE DE QUALQUER PERDA FUTURA. Exatamente o que eu queria evitar. Afinal, se houvesse perda, que fosse para todos.
E não foi por outro motivo que Itamar Franco, que já conhecia meu projeto, relutou em adotar a proposta que PROTEGIA o sistema financeiro.

CRUZOURO X URV 
No dia 1° de Março de 1993 – quando o presidente Itamar Franco recebeu a minha sugestão e encaminhou para o Ministério da Fazenda – um grama de ouro valia Cr$ 180.400,00 e o salário mínimo Cr$ 1.250.700,00. Ou seja: Um salário mínimo comprava 6,93 gramas de ouro. 
Em julho de 1994 com a implantação do Real o Salário mínimo passava para R$ 64,79 enquanto o grama de ouro custava R$ 11,424. Ou seja: um salário mínimo comprava 5,6 gramas de ouro. O trabalhador já começava perdendo, enquanto os banqueiros...
No final de 2002, com o ouro custando R$ 38,90 e o Salário Mínimo R$ 200,00 o poder de compra do trabalhador havia se reduzido ainda mais: com um salário mínimo comprava-se apenas 5,1 gramas de ouro. 
Hoje (16 de maio de 2016) um grama de ouro vale R$ 142,00 e o Salário Mínimo R$ 880,00, ou 6,19 gramas de ouro.
Ou seja: Se ao invés da URV, a equipe econômica de FHC tivesse aceitado a proposta de implantação do CRUZOURO quase não teríamos tido inflação. Enquanto que o SALÁRIO MÍNIMO TERIA SE VALORIZADO.

M. Pacheco.

NOTA:
Tenho cópia das cartas que enviei com a sugestão de criação do CRUZOURO e do AVISO DE RECEBIMENTO ASSINADO POR ITAMAR (NÃO SEI SE O PRÓPRIO).

Tenho carta enviada pela SECRETARIA DE POLÍTICA ECONÔMICA DO MINISTÉRIO DA FAZENDA acusando o recebimento da minha sugestão ENVIADA EM 01/3/1993 informando que “o referido documento foi encaminhado aos setores competentes desta Secretaria para estudo das idéias apresentadas”.
Tenho também telegrama enviado pelo Secretário de Itamar Franco (MAURO DURANTE) com o seguinte texto:
"POR RECOMENDAÇÃO DO EXMO SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA, ACUSO O RECEBIMENTO DE SUA CORRESPONDÊNCIA DATADA DE 01/03/93. INFORMO QUE O ASSUNTO FOI ENCAMINHADO À SECRETARIA DO PLANEJAMENTO, POR AVISO N. 0150/SG/SDH, DESTA DATA. OUTROSSIM, COMUNICO QUE A REFERIDA SECRETARIA O INFORMARÁ DIRETAMENTE DAS PROVIDÊNCIAS ADOTADAS. CORDIALMENTE, MAURO MOTTA DURANTE MINISTRO-CHEFE DA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA”.
REMETENTE
T611451
ASSINANTE TELEX

sexta-feira, 13 de maio de 2016

PRIMEIRO MINISTRO TRAÇA AS LINHAS DO NOVO GOVERNO
Com a autoridade de quem fala em nome dos PATROCINADORES DO GOLPE, o banqueiro Henrique Meirelles deu entrevistas, hoje, como se fosse o Primeiro Ministro do Governo Brasileiro. Nem parecia falar em nome de um governo interino que pode não durar 180 dias.
Dentre outras coisas, que ultrapassam os limites de um ministro da Fazenda, Henrique Meirelles disse que VAI AUMENTAR IMPOSTOS; que a CPMF VAI VOLTAR; e que O BANCO CENTRAL DO BRASIL vai sofrer uma reforma ATRAVÉS DE EMENDA CONSTITUCIONAL.
Como sabemos que não precisa de Emenda Constitucional só para dar status de ministro ao presidente do Banco Central fica a suspeita de que esse governo interino pretende fazer o que os Constituintes de 1988 não fizeram e nem mesmo Fernando Henrique – o neoliberal – teve a ousadia de tentar: Dar total Independência ao Banco Central do Brasil nos moldes do que o Congresso Norte-americano fez em 1913, quando permitiu que o Fed (e como fede) passasse a emitir a moeda nacional – o dólar.
Para se ter uma ideia de que não é nenhum bicho de sete cabeças, dar ou tirar o status de ministro ao presidente do Banco Central, basta lembrar que Lula deu esse status ao banqueiro Henrique Meirelles apenas para livrá-lo de um processado criminal. Aliás, é bom lembrar que Gilmar Mendes permitiu (ao contrário do que fez com Lula) apenas porque os dois faziam parte do mesmo partido (PSDB).
Mas voltando à Emenda Constitucional, o jornal O Globo de hoje diz que Temer costurou um ministério com 11 partidos, o que lhe garante votos de 377 dos 513 deputados. Nem vai precisar do Eduardo Cunha.

M. Pacheco, em 13 de maio de 2016, aniversário da libertação dos escravos no Brasil, e inicio do governo de Michel Temer/Henrique Meirelles.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

55 x 22 NÃO É CENÁRIO PESSIMISTA!
A mídia golpista diz que o cenário é pessimista para Dilma, pois a votação alcançou o número suficiente para a perda do mandato no julgamento final.
Mas acho que não é bem assim.
55 é o número de senadores que os PATROCINADORES DO GOLPE conseguiram reunir no limite da irresponsabilidade. Portanto, basta que os eleitores de Dilma, que votaram nesses senadores, identifiquem os que receberam seus votos e peçam que eles respeitem a vontade de quem os elegeu.
NÃO É DIFÍCIL.
DEPENDE DE NÓS!
Temos 180 dias para isso. Basta que dois senadores revejam sua posição. Mas estou certo de que vamos conseguir muito mais.
VEJA COMO VOTOU O TEU SENADOR
O E-MAIL DELES ESTÁ AO FINAL 
Acir Gurgacz PDT/RO SIM 
Aécio Neves PSDB/MG SIM
Aloysio Nunes Ferreira PSDB/SP SIM
Alvaro Dias PV/PR SIM
Ana Amélia PP/RS SIM
Angela Portela PT/RR NÃO
Antonio Anastasia PSDB/MG SIM
Antônio Carlos Valadares PSB/SE SIM
Armando Monteiro PTB/PE NÃO
Ataídes Oliveira PSDB/TO SIM
Benedito de Lira PP/AL SIM
Blairo Maggi PR/MT SIM
Cássio Cunha Lima PSDB/PB SIM
Ciro Nogueira PP/PI SIM
Cristovam Buarque PPS/DF SIM
Dalírio Beber PSDB/SC SIM 
Dário Berger PMDB/SC SIM
Davi Alcolumbre DEM/AP SIM
Donizeti Nogueira PT/TO NÃO
Edison Lobão PMDB/MA SIM
Eduardo Amorim PSC/SE SIM
Eduardo Braga PMDB/AM Ausente
Elmano Férrer PTB/PI NÃO
Eunício Oliveira PMDB/CE SIM
Fátima Bezerra PT/RN NÃO
Fernando Bezerra Coelho PSB/PE SIM
Fernando Collor PTC/AL SIM
Flexa Ribeiro PSDB/PA SIM
Garibaldi Alves Filho PMDB/RN SIM
Gladson Cameli PP/AC SIM
Gleisi Hoffmann PT/PR NÃO
Helio Jose PMDB/DF SIM
Humberto Costa PT/PE NÃO
Ivo Cassol PP/RO SIM
Jader Barbalho PMDB/PA Ausente
João Alberto Souza PMDB/MA NÃO
João Capiberibe PSB/AP NÃO
Jorge Viana PT/AC NÃO
José Agripino DEM/RN SIM
José Maranhão PMDB/PB SIM
Jose Medeiros PSD/MT SIM
José Pimentel PT/CE NÃO
José Serra PSDB/SP SIM
Lasier Martins PDT/RS SIM
Lídice da Mata PSB/BA NÃO
Lindbergh Farias PT/RJ NÃO
Lúcia Vânia PSB/GO SIM
Magno Malta PR/ES SIM
Marcelo Crivella PRB/RJ SIM
Maria do Carmo Alves DEM/SE SIM
Marta Suplicy PMDN/SP SIM
Omar Aziz PSD/BA SIM
Otto Alencar PSD/BA SIM
Paulo Bauer PSDB/SC SIM
Paulo Paim PT/RS NÃO
Paulo Rocha PT/PA NÃO
Pedro Chaves (suplente de Delcídio) PSC/MS Ausente
Raimundo Lira PMDB/PB SIM
Randolfe Rodrigues REDE/AP NÃO
Regina Sousa PT/PI NÃO
Reguffe (sem partido) S/Part/DF SIM
Renan Calheiros PMDB/AL Abstenção
Ricardo Ferraço PSDB/ES SIM
Roberto Requião PMDB/PR NÃO
Roberto Rocha PSB/MA SIM
Romario PSB/RJ SIM
Romero Jucá PMDB/RR SIM
Ronaldo Caiado DEM/GO SIM
Rose de Freitas PMDB/ES SIM
Sérgio Petecão PSD/AC SIM
Simone Tebet PMDB/MS SIM
Tasso Jereissati PSDB/CE SIM
Telmário Mota PDT/RR NÃO
Valdir Raupp PMDB/RO NÃO
Vanessa Grazziotin PCdoB/AM NÃO
Vicentinho Alves PR/TO SIM
Waldemir Moka PMDB/MS SIM
Walter Pinheiro S/Part/BA NÃO
Wellington Fagundes PR/MT SIM
Wilder Morais PP/GO SIM
Zezé Perrella PTB/MG SIM

E-MAILS DOS SENADORES







sábado, 7 de maio de 2016


PSDB ESTUPROU E PROSTITUIU A CONSTITUIÇÃO PARA ATENDER AOS INTERESSES DO MERCADO

Quando viu que não elegeria Serra, FHC convenceu Lula (em agosto de 2002) de que ele só conseguiria governar o país, se atendesse aos interesses dos banqueiros. Para isso deveria acabar com o último obstáculo: o CAPÍTULO IV da Constituição de 1988. 
Em março de 2003 o Congresso colocou a cereja no bolo, com a Emenda Constitucional Nº 40. 

MAS TUDO COMEÇOU EM 1992

Fernando Collor – eleito pelo Cartel ANJ/Abert – começou a costear o alambrado, aproximando-se de Brizola, após acertar com José Carlos Martinez – presidente do PTB e dono da Rede OM de Comunicações - a formação de um grupo de mídia nacional com PC Faria (o maior arrecadador de verbas) na direção. Ao mesmo tempo em que PTB e PDT seriam fundidos sob a bandeira tradicional do trabalhismo.
Como não havia reeleição, era fácil imaginar que Collor abriria caminho para a eleição de Brizola (Linha Vermelha e CIACs) e Brizola faria o mesmo com Collor na eleição seguinte, criando-se uma dobradinha invencível sob os auspícios de uma Rede Nacional de Televisão, Rádios e Jornais que absorveria grande parte das verbas oficiais divididas entre os membros do Cartel ANJ/Abert.
Quando se deu conta do que estava para acontecer, o Cartel (PORTA-VOZ DOS PATROCINADORES DO GOLPE) iniciou a desconstrução da imagem de Collor, culminando com o Impeachment.
(Aguardem a continuação desta novela que pretendo terminar neste final de semana)

M. Pacheco, em 07/5/2016

segunda-feira, 2 de maio de 2016

CONVERSA ENTRE MARGINAIS
O jornal O Globo de quinta-feira (29/4/2016) publicou matéria criticando atitude de Eduardo Cunha por ter acusado o irmão do Zico de pedir propina para deixar a filha dele (Cunha) passar em exame no Detran. Coisa antiga, que o Globo foi buscar, no fundo de um baú para atacar o sujeito a quem usou para derrubar Dilma.
E como todo cidadão honesto (rsrs) Eduardo Cunha enviou carta ao jornal repelindo a tentativa da Globo (sic) enxovalhar o bom nome da família Cunha.
Vejam o que disse Cunha e o jornal destacou, com a intenção clara de deboche:
“Não podemos transformar suspeitos de corrupção em herói, pois isso é uma inversão de valores, pela qual o corrupto torna-se vítima e o cidadão de bem (ele, Cunha) em vilão”.
Não é engraçada, essa conversa entre o jornal O Globo e o presidente da Câmara? Mas eles se merecem.
O Sistema Globo de Televisão, Rádio, Jornais, e Mídia Eletrônica usou uma “cunha” para dividir a base de sustentação do Governo na pessoa do presidente da Câmara (xará da ferramenta), conseguindo desestabilizar o Governo que havia tomado posse no início de 2015.
A exemplo do que ocorreu em 1950 (com Vargas) o mesmo grupo decidira (em março de 2013) que Dilma não devia se candidatar; candidata não deveria ser eleita; eleita, não deveria tomar posse; e empossada não poderia governar!
EDUARDO CUNHA DESCARTÁVEL
Após completar sua vingança pessoal contra Dilma, e servir aos propósitos dos PATROCINADORES DO GOLPE em todas as fases do processo, Eduardo Cunha não serve para mais nada. O nome de Cunha está contaminado pelo desprezo da opinião pública, após o espetáculo degradante da votação do impeachment na Câmara. E contamina a quem ou a quê estiver associado a ele. Nem mesmo Temer o quer por perto.
Parece que apenas o Supremo vai mantê-lo em ação, até a votação do aumento do Judiciário. Depois deve descarta-lo como coisa inútil, deixando que ele seja esquecido na Papuda ou em algum presídio do Rio de Janeiro.
M. Pacheco – em 02/5/2016 – revisando e ampliando texto já publicado em 30/4/2016.
ALTERNÂNCIA DO
PODER SEM VOTO
A alternância do poder é um instrumento da sociedade, FEITO NAS URNAS, sempre que um sistema de governo se apresenta desgastado. É quando a oposição cresce e assume o governo ATRAVÉS DO VOTO.
Isto só não ocorre nos países capitalistas e comunistas, onde permanece a elite dominante.
Na China e na Rússia todo mundo sabe como funciona. Mas é nos EEUU que a situação ULTRAPASSA O LIMITE DA COMICIDADE. Dois partidos LIBERAIS se alternam no governo mantendo o mesmo sistema.
Pior é que apelidaram isso de DEMOCRACIA.
No Brasil, a ELITE LIBERAL, inconformada por não conseguir vencer eleição desde 2002, e ALERTADA PELO IBOPE (em março de 2013) de que Dilma venceria NO PRIMEIRO TURNO as eleições de 2014 passou a desconstruir a imagem da Presidenta, inclusive montando uma MÁQUINA DE DESESTABILIZAÇÃO POLÍTICA E ECONÔMICA, a que se deu o nome de LAVA-JATO.
Hoje, sem qualquer constrangimento, essa elite resolveu ASSUMIR O PODER NA MARRA.

M. Pacheco, em 30 de abril de 2016 – VÉSPERA DAS MANIFESTAÇÕES DE 1º DE MAIO CONTRA O GOLPE.