PRIMEIRO MINISTRO TRAÇA AS LINHAS DO
NOVO GOVERNO
Com
a autoridade de quem fala em nome dos PATROCINADORES
DO GOLPE, o banqueiro Henrique Meirelles deu entrevistas, hoje, como se
fosse o Primeiro Ministro do Governo Brasileiro. Nem parecia falar em nome de
um governo interino que pode não durar 180 dias.
Dentre
outras coisas, que ultrapassam os limites de um ministro da Fazenda, Henrique Meirelles
disse que VAI AUMENTAR IMPOSTOS;
que a CPMF VAI VOLTAR; e que O BANCO CENTRAL DO BRASIL vai
sofrer uma reforma ATRAVÉS DE EMENDA
CONSTITUCIONAL.
Como
sabemos que não precisa de Emenda Constitucional só para dar status de ministro ao presidente do Banco Central fica a suspeita de que esse governo interino
pretende fazer o que os Constituintes de 1988 não fizeram e nem mesmo Fernando
Henrique – o neoliberal – teve a ousadia de tentar: Dar total Independência ao Banco Central
do Brasil nos moldes do que o Congresso Norte-americano fez em 1913, quando
permitiu que o Fed (e como fede) passasse a emitir a moeda nacional – o dólar.
Para
se ter uma ideia de que não é nenhum bicho de sete cabeças, dar ou tirar o
status de ministro ao presidente do Banco Central, basta lembrar que Lula deu esse
status ao banqueiro Henrique Meirelles apenas para livrá-lo de um processado
criminal. Aliás, é bom lembrar que Gilmar Mendes permitiu (ao contrário do que
fez com Lula) apenas porque os dois faziam parte do mesmo partido (PSDB).
Mas
voltando à Emenda Constitucional, o jornal O Globo de hoje diz que Temer
costurou um ministério com 11 partidos, o que lhe garante votos de 377 dos 513
deputados. Nem vai precisar do Eduardo Cunha.
M.
Pacheco, em 13 de maio de 2016, aniversário da libertação dos escravos no
Brasil, e inicio do governo de Michel Temer/Henrique Meirelles.
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