segunda-feira, 2 de maio de 2016

CONVERSA ENTRE MARGINAIS
O jornal O Globo de quinta-feira (29/4/2016) publicou matéria criticando atitude de Eduardo Cunha por ter acusado o irmão do Zico de pedir propina para deixar a filha dele (Cunha) passar em exame no Detran. Coisa antiga, que o Globo foi buscar, no fundo de um baú para atacar o sujeito a quem usou para derrubar Dilma.
E como todo cidadão honesto (rsrs) Eduardo Cunha enviou carta ao jornal repelindo a tentativa da Globo (sic) enxovalhar o bom nome da família Cunha.
Vejam o que disse Cunha e o jornal destacou, com a intenção clara de deboche:
“Não podemos transformar suspeitos de corrupção em herói, pois isso é uma inversão de valores, pela qual o corrupto torna-se vítima e o cidadão de bem (ele, Cunha) em vilão”.
Não é engraçada, essa conversa entre o jornal O Globo e o presidente da Câmara? Mas eles se merecem.
O Sistema Globo de Televisão, Rádio, Jornais, e Mídia Eletrônica usou uma “cunha” para dividir a base de sustentação do Governo na pessoa do presidente da Câmara (xará da ferramenta), conseguindo desestabilizar o Governo que havia tomado posse no início de 2015.
A exemplo do que ocorreu em 1950 (com Vargas) o mesmo grupo decidira (em março de 2013) que Dilma não devia se candidatar; candidata não deveria ser eleita; eleita, não deveria tomar posse; e empossada não poderia governar!
EDUARDO CUNHA DESCARTÁVEL
Após completar sua vingança pessoal contra Dilma, e servir aos propósitos dos PATROCINADORES DO GOLPE em todas as fases do processo, Eduardo Cunha não serve para mais nada. O nome de Cunha está contaminado pelo desprezo da opinião pública, após o espetáculo degradante da votação do impeachment na Câmara. E contamina a quem ou a quê estiver associado a ele. Nem mesmo Temer o quer por perto.
Parece que apenas o Supremo vai mantê-lo em ação, até a votação do aumento do Judiciário. Depois deve descarta-lo como coisa inútil, deixando que ele seja esquecido na Papuda ou em algum presídio do Rio de Janeiro.
M. Pacheco – em 02/5/2016 – revisando e ampliando texto já publicado em 30/4/2016.

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