CONVERSA ENTRE MARGINAIS
O jornal
O Globo de quinta-feira (29/4/2016) publicou matéria criticando atitude de
Eduardo Cunha por ter acusado o irmão do Zico de pedir propina para deixar a
filha dele (Cunha) passar em exame no Detran. Coisa antiga,
que o Globo foi buscar, no fundo de um baú para atacar o sujeito a quem usou
para derrubar Dilma.
E como
todo cidadão honesto (rsrs) Eduardo Cunha enviou carta ao jornal repelindo a tentativa
da Globo (sic) enxovalhar o bom nome da família Cunha.
Vejam o
que disse Cunha e o jornal destacou, com a intenção clara de deboche:
“Não podemos transformar suspeitos de corrupção em herói,
pois isso é uma inversão de valores, pela qual o corrupto torna-se vítima e o
cidadão de bem (ele, Cunha) em
vilão”.
Não é
engraçada, essa conversa entre o jornal O Globo e o presidente da Câmara? Mas
eles se merecem.
O Sistema Globo de Televisão, Rádio,
Jornais, e Mídia Eletrônica usou uma “cunha” para dividir a base de
sustentação do Governo na pessoa do presidente da Câmara (xará da ferramenta), conseguindo
desestabilizar o Governo que havia tomado posse no início de 2015.
A exemplo
do que ocorreu em 1950 (com Vargas) o mesmo grupo decidira (em março de 2013) que
Dilma não devia se
candidatar; candidata não deveria ser eleita; eleita, não deveria tomar posse;
e empossada não poderia governar!
EDUARDO CUNHA
DESCARTÁVEL
Após
completar sua vingança pessoal contra Dilma, e servir aos propósitos dos PATROCINADORES DO GOLPE em todas
as fases do processo, Eduardo Cunha não serve para mais nada. O nome de Cunha está
contaminado pelo desprezo da opinião pública, após o espetáculo degradante da
votação do impeachment na Câmara. E contamina a quem ou a quê estiver associado a ele. Nem mesmo Temer o quer por perto.
Parece que apenas o
Supremo vai mantê-lo em ação, até a votação do aumento do Judiciário. Depois deve descarta-lo como coisa inútil, deixando que ele seja esquecido na Papuda ou
em algum presídio do Rio de Janeiro.
M. Pacheco – em 02/5/2016
– revisando e ampliando texto já publicado em 30/4/2016.
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