A
CULPA É DO DIRCEU!
Influenciado
por FHC na fase de transição, que começou em agosto de 2002, quando ninguém
mais tinha dúvida sobre a vitória de Lula, Dirceu pensou que podia viver em paz
com o Sistema Globo, administrando os bônus de
volume.
O Casamento
parecia perfeito. Tanto que Dirceu chegou a dizer: “Deixa que
com a Globo eu me entendo”.
Não
devia ter acreditado nisso. Pior ainda. Não devia ter dito isso.
Dai por
diante nada mais deu certo.
Primeiro
veio o “mensalão” nas vésperas das eleições de 2006 quando, mais uma vez,
ninguém tinha dúvida de que Lula seria reeleito. E se não dava para evitar a
reeleição, era importante fazer alguma coisa para que ela não ocorresse no primeiro turno.
E o noticiário negativo da Globo passou a crescer em proporções
geométricas acompanhando todo o segundo mandato de Lula. Só não foi pior porque
havia um tucano no ninho do Banco Central que continuava “henriquecendo”
os eternos patrocinadores do golpe e Lula continuava
liberando verbas de publicidade.
Em 2010
havia a mesma certeza de que o tucanato nunca mais voltaria ao poder. A eleição
de Dilma não era possível evitar. Mas, como
sempre, não podia ser no primeiro turno para que fossem feitas as “negociações”. E que negociações!
Novas e
maiores verbas de publicidade e a
manutenção de Henrique Meirelles e Nelson Jobim como avalistas.
De
Janeiro a Agosto de 2011, Dilma manteve os acordos que incluía o “henriquecimento” dos eternos patrocinadores do golpe.
Até que
ela resolveu começar a governar com suas próprias convicções. Mandou Palocci,
Meirelles e Jobim às favas e começou a baixar os juros da Taxa Selic, levando
ao desespero os eternos
patrocinadores do golpe quando a
Selic chegou a 7,25%.
Não era
para menos. Cada ponto percentual da Selic proporciona lucro de 30 bilhões de
reais por ano aos eternos
patrocinadores do golpe. Por outro lado, com juros baixos, eles não conseguem vender
cotas dos fundos de investimento, pois quem tem reservas dá preferência à Caderneta de Poupança.
Em 2013
Pesquisa do Data Folha dava como certa a vitória de Dilma no primeiro turno das
eleições de 2014.
FOI A GOTA
D’ÁGUA!
Assim
era demais! Mais um mandato de obras pelo
Brasil inteiro, baixo índice de desemprego, incentivo à pequena empresa e
agricultura familiar rumo ao pleno emprego era garantia de
eternização do “lulopetismo” no poder.
E os
eternos patrocinadores do golpe ressuscitaram Carlos Lacerda:
Dilma
não podia se candidatar à reeleição; candidata, não podia vencer; vencendo
não pode governar!