GILMAR MENDES TERIA DADO A DICA PARA
SALVAR CUNHA
Em
recente visita ao Planalto, o presidente da Segunda Turma do STF que vai julgar
Cunha sem as prerrogativas de Presidente da Câmara, ministro Gilmar Mendes,
pode ter sido o mentor (e avalista) da articulação de salvação de Cunha.
ROTEIRO DA TRAMA
Cunha
renunciaria a Presidência da Câmara (PARA O GOVERNO INTERINO
CONSEGUIR ANDAR), e seria adiada a decisão do processo de cassação
do seu mandato na CCJ. (PARALELAMENTE),
Temer negociaria com a nova base parlamentar (PSDB/DEM/PPS) o apoio para evitar
a cassação do mandato (EM PLENÁRIO).
Mas
(como diria Garrincha) não avisaram aos russos.
Temer
negociou com a nova base o apoio para manutenção do mandato e chamou Cunha para
convencê-lo a renunciar.
Cunha
concordou, mas como entende muito de traições, conhece Temer, (E TEM APENAS 150 VOTOS FIÉIS, QUE NÃO GARANTEM SEU MANDATO) exigiu
que o novo presidente da Câmara fosse escolha sua, como garantia de que
continuaria deputado e contaria com a boa vontade de Gilmar Mendes no
julgamento dos diversos processos em que está denunciado.
Ocorre
que isso não estava na negociação de Temer com a “nova base”, que (TAMBÉM) quer a Presidência da Câmara e (CONTA COM)
a promessa de Temer (DE) não tentar
reeleição em 2018.
Resultado:
Cunha
renunciou e deixou o pepino com Temer, que terá que convencer os partidos que
estão garantindo votos no Senado para o impeachment aceitarem a indicação de
Cunha para a presidência da Câmara.
E
para piorar, aparece o aliado fiel de Cunha, Carlos Marun (QUE NÃO PARTICIPOU DAS NEGOCIAÇÕES), avisando ao vivo e a
cores para as emissoras de televisão que se o novo presidente da Câmara não for
o que Cunha escolheu (E CUNHA FOR CASSADO)
o PMDB VAI LANÇAR
CANDIDATO À REELEIÇÃO EM 2018.
(E AQUELES 150 VOTOS FIÉIS AO CHEFE VÃO MARCHAR COM A NOVA
OPOSIÇÃO).
Agora
vejam a situação de Temer: Ele precisa do apoio do PSDB/DEM/PPS no Senado para (REUNIR 55 VOTOS E) afastar Dilma. Para isso se comprometeu
a não tentar reeleição. Mas também precisa manter Cunha na Câmara (QUE COMANDA ALGUNS DOS 55 VOTOS DO SENADO), caso contrário
corre o risco de Cunha (SER CASSADO, PERDER O FORO
PRIVILEGIADO, A PROTEÇÃO DE GILMAR, E) aceitar DELAÇÃO PREMIADA, (ONDE VAI) dizer tudo o que sabe sobre Temer. (E NÃO É POUCO)
Por
outro lado, a mídia percebeu a dificuldade de Temer continuar no governo e deu
UM PASSO ATRÁS.
M.
Pacheco – logo após a renúncia de Cunha – em 07/7/2016,
Nossa, que podridão!
ResponderExcluirCaro Maneschy,
ExcluirSó hoje (10/7) vi teu comentário. E havia acabado de passar os olhos pelas chamadas do Globo. E na página quatro (aquela que o velho do Restelo abandonou, não sei porquê)o jornal destaca; "ONDA DE DIFICULDADES PARA TEMER NO CONGRESSO". Eu completo: E NÃO SÃO POUCAS.