segunda-feira, 7 de novembro de 2016

DILMA NÃO RECUOU DIANTE DA INQUISIÇÃO
Pinçando trechos das respostas, sem colocar as perguntas, o jornal O Globo de hoje (07/11/2014), destacou na página três, o que considerou mais importante da entrevista que a presidenta Dilma deu aos cinco maiores sócios da ANJ (O CARTEL DA MÍDIA IMPRESSA): O Globo, Valor, Estadão e Folha, numa inédita “entrevista conjunta”.
Como a gente já conhece os métodos que essa mídia usa para deformar o que a presidenta diz é fácil entender o que foi realmente perguntado e respondido:
Exemplo:
Logo no primeiro destaque, sob o título “RETOMADA DO CRESCIMENTO” como se o país tivesse parado de crescer em algum momento, encontramos aspas para um longo texto, onde Dilma deixa claro o que pensa sobre a tentativa dos USA influenciar as ações do seu governo, da mesma forma como influencia a mídia; os “especialistas” que são fontes dessa mídia; e os agentes financeiros que influenciam o Copom através do Boletim Focus.
Esse é o nosso grande desafio. Não acho que exista receita pronta, que nós devemos seguir à risca, para crescer. Os Estados Unidos que são os pragmáticos dos pragmáticos diziam que não devíamos salvar empresas privadas; que não devíamos colocar grande quantidade de moedas na economia; que não devíamos salvar bancos insolventes, nem emitir títulos para salvá-los”.
Não sei se Dilma disse assim tão claramente, mas estou certo que ela estava tentando convencer seus interlocutores de que “a maior democracia do mundo” age como naquele velho ditado: “faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço!”
Até por que, de 2008 até hoje, o Banco Central Norte-americano (FED – e como fede!) já emitiu cerca de quatro trilhões de dólares (sem lastro) inundando o mundo de moedas, com as quais salvou a General Motors; um banco que havia dado golpe no mercado; e recomprou os títulos da dívida pública norte-americana e as hipotecas imobiliárias que destruíram a economia mundial de 2001 a 2008. E depois que viciou o mercado a receber dólares em quantidade incalculável (como ópio) com os quais os banqueiros compravam Títulos do Tesouro de outras nações (como o Brasil), em 2013 passou a ameaçar que iria parar de distribuir a droga, provocando o aumento dos juros da Taxa Selic; aumentando e reduzindo a cotação do dólar; e das ações de estatais na Bolsa de Valores.
Dilma também demonstrou que não acredita que a queda do preço do petróleo, do ferro, do soja tenha sido fruto da acomodação do “mercado”.
Isto não aconteceu por acaso!
Como não foi por acaso que ocorreram as manifestações que se seguiram, quando Dilma tinha 65% de aprovação em ótimo e bom e 23% em regular. E apenas 7% desaprovavam seu governo.
Mas ela deixou claro que confia em que os países emergentes ainda têm bastante espaço para crescer, alimentados e alicerçados pelos seus mercados internos, que garantem emprego e renda para o consumo.
Gostei, também, quando abordaram o tema: “AUMENTO DE MISERÁVEIS” apontado pelo IPEA, com uma pesquisa direcionada para tal resultado, pois foram incluídos como RENDA ZERO, pessoas com abastecimento de água potável (83,4%); esgotamento sanitário (73%); e nível superior completo (5,3%).
E ainda dizem que o PT é que aparelhou o Estado.
M. Pacheco republicando texto recuperado pelo Face Book de 7 de novembro de 2014.

Lembrando que depois dessa entrevista O MERCADO INTERNO passou a ser o ALVO da destruição do Governo Dilma orquestrado pelos PATROCINADORES DO GOLPE.

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