DILMA NÃO RECUOU DIANTE DA INQUISIÇÃO
Pinçando
trechos das respostas, sem colocar as perguntas, o jornal O Globo de hoje (07/11/2014),
destacou na página três, o que considerou mais importante da entrevista que a
presidenta Dilma deu aos cinco maiores sócios da ANJ (O CARTEL DA MÍDIA IMPRESSA): O Globo, Valor, Estadão e
Folha, numa inédita “entrevista
conjunta”.
Como
a gente já conhece os métodos que essa mídia usa para deformar o que a
presidenta diz é fácil entender o que foi realmente perguntado e respondido:
Exemplo:
Logo
no primeiro destaque, sob o título “RETOMADA DO CRESCIMENTO” como se o país tivesse parado de crescer em
algum momento, encontramos aspas para um longo texto, onde Dilma deixa claro o
que pensa sobre a tentativa dos USA influenciar as ações do seu governo, da
mesma forma como influencia a mídia; os “especialistas” que são fontes dessa mídia; e os agentes
financeiros que influenciam o Copom através do Boletim Focus.
“Esse é o nosso grande
desafio. Não acho que exista receita pronta, que nós devemos seguir à risca,
para crescer. Os Estados Unidos que são os pragmáticos dos pragmáticos diziam
que não devíamos salvar empresas privadas; que não devíamos colocar grande
quantidade de moedas na economia; que não devíamos salvar bancos insolventes,
nem emitir títulos para salvá-los”.
Não
sei se Dilma disse assim tão claramente, mas estou certo que ela estava
tentando convencer seus interlocutores de que “a maior democracia do mundo” age como naquele velho
ditado: “faça o que
eu mando, mas não faça o que eu faço!”
Até
por que, de 2008 até
hoje, o Banco Central Norte-americano (FED – e como fede!) já emitiu cerca de
quatro trilhões de dólares (sem lastro) inundando o mundo de moedas, com as quais
salvou a General Motors; um banco que havia dado golpe no mercado; e recomprou os títulos da dívida pública
norte-americana e as hipotecas imobiliárias que destruíram a economia mundial
de 2001 a 2008. E depois que viciou o mercado a receber dólares
em quantidade incalculável (como
ópio) com
os quais os banqueiros compravam Títulos do Tesouro de outras nações (como o
Brasil), em 2013
passou a ameaçar que iria parar de distribuir a droga, provocando
o aumento dos juros da Taxa Selic; aumentando e reduzindo a cotação do dólar; e
das ações de estatais na Bolsa de Valores.
Dilma
também demonstrou que não acredita que a queda do preço do petróleo, do ferro,
do soja tenha sido fruto da acomodação do “mercado”.
Isto não
aconteceu por acaso!
Como não
foi por acaso que ocorreram as manifestações que se seguiram, quando Dilma
tinha 65% de aprovação em ótimo e bom e 23% em regular. E apenas 7% desaprovavam
seu governo.
Mas ela
deixou claro que confia em que os países emergentes ainda têm bastante espaço
para crescer, alimentados e alicerçados pelos seus mercados internos, que
garantem emprego e renda para o consumo.
Gostei,
também, quando abordaram o tema: “AUMENTO DE MISERÁVEIS” apontado pelo IPEA, com uma pesquisa
direcionada para tal resultado, pois foram incluídos como RENDA ZERO, pessoas com abastecimento
de água potável (83,4%); esgotamento sanitário (73%); e nível superior completo
(5,3%).
E ainda
dizem que o PT é que aparelhou o Estado.
M. Pacheco republicando texto
recuperado pelo Face Book de 7 de novembro de 2014.
Lembrando
que depois dessa entrevista O
MERCADO INTERNO passou a ser o ALVO da destruição do Governo Dilma orquestrado
pelos PATROCINADORES DO GOLPE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário