quarta-feira, 31 de maio de 2017

DIRETAS JÁ!
MAS JÁ, QUANDO?
Antes de sair por aí gritando DIRETAS JÁ! é preciso saber QUANDO elas poderão ser realizadas, e analisar com profundidade a quem serve essa campanha, no momento!
Hoje, ela serve ao Temer, porque não há como alterar a Constituição sem maioria no Congresso, e essa maioria, no momento, pertence ao sistema que apoia Temer (excluindo apenas o “Sistema Globo”, que ainda não explicou por que saiu do barco? Se é que saiu mesmo.)
Será que ninguém percebeu que já estamos chegando na segunda metade de 2017? E que uma ELEIÇÃO DIRETA, sem candidatos definidos no nosso quintal, só serve ao adversário que já está escolhendo seus nomes na linha dos “não políticos” ou “não delatados”?
A próxima eleição DIRETA – se não houver uma manobra que altere a constituição acabando com ela – só vai acontecer, mesmo, em 2018. E é nela que devemos começar a pensar.
Quanto mais se ampliar a VOZ ROUCA DAS RUAS pelas eleições DIRETAS JÁ (?), onde a leitura natural é de que nossos candidatos são Lula e Dilma, mais fortalece a tese do “mercado” de que Temer, orientado pelos banqueiros Henrique Meirelles e Ilan Goldfajn, deve ser mantido, pelo menos até que sejam feitas as reformas neoliberais que FHC não conseguiu. Inclusive com as PRIVATIZAÇÕES que ele foi obrigado a paralisar por falta de apoio popular.
Quem sabe, depois disso e de algumas sutis alterações das regras do jogo, os eternos PATROCINADORES DO GOLPE permitam que a gente volte ao poder (em 2018), para tentar recomeçar tudo de novo, por mais 12 ou 16 anos?
O que precisamos começar a fazer é promover uma intensa campanha pelas redes conscientizando aos que temos acesso de que NADA SERÁ POSSÍVEL SEM MAIORIA NO CONGRESSO. E que não precisamos estar no mesmo partido, desde que o partido do qual fazemos parte se proponha defender alguns pontos indispensáveis.
O meu partido precisa defender o NACIONALISMO ACIMA DE TUDO com o fortalecimento do Estado, suficiente para fiscalizar as empresas privadas e públicas, inclusive Bancos privados e estatais. Mas com o Banco Central cuidando apenas da fiscalização sobre o Sistema Financeiro. Bastaria que fosse revogada a Emenda Constitucional nº 40 (de março de 2003) que entregou essa tarefa ao Banco Central abolindo o Art. 192.
Quem tiver mais alguma sugestão, pode acrescentar como comentário.

M. Pacheco em 31/5/2017

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