quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

OS FILHOS DE BAUER
(Acho que tem muito a ver com o que vem por aí, com Donald Trump)
Nas eleições presidenciais de outubro de 1994, três candidatos se destacavam: Fernando Henrique Cardoso; Leonel Brizola e Luiz Inácio da Silva Lula. Um deles seria eleito. Com maior probabilidade para FHC que surfava na popularidade do Plano Real de Itamar Franco, que aproveitou sugestão minha para criação de uma MOEDA PARALELA que eu chamava de CRUZOURO, porque era ancorada no valor do ouro, mas a equipe de FHC resolveu ancorá-la no DÓLAR e a chamou de URV.
Infelizmente, muita gente confundiu Sociólogo com socialista e elegeu FHC. E como eu também acreditava que ele fosse confiável postei a mensagem a seguir, intitulada JUIZ LADRÃO no meu blog QUEM SE OMITE, PERMITE! em julho de 1994.
JUIZ LADRÃO
“Por que temos que baixar a cabeça diante de um juiz ladrão que rouba, escandalosamente, o nosso time?”
“Por que continuar aceitando, pacificamente, as regras do jogo, quando sabemos que quem as fez, foi o adversário?”
“Precisamos criar novas regras, que sirvam a todos. Mas, antes, temos que expulsar de campo, o juiz ladrão.”

O JUIZ LADRÃO é fácil identificar. Eles estão aí cumprindo as ordens ditadas pelo ADVERSÁRIO e divulgadas pela mídia. E as REGRAS DO JOGO são as leis; portarias; códigos; normas de procedimento; normas técnicas; acordos internacionais; e tudo o que o ADVERSÁRIO fez – ou mandou fazer – para se apossar do que pertence ao Estado e aos cidadãos.
Mas quem é o ADVERSÁRIO? Que paga ao JUIZ LADRÃO para fazer valer as REGRAS DO JOGO?
Vamos encontrá-lo na “História do Dinheiro” e num texto intitulado “A MAIOR FRAUDE DA HISTÓRIA” de Nehemias Gueiros Jr. de quem aproveitei alguns trechos e os comentei.

“No início do século XVIII, cerca de 50 anos depois que o Banco da Inglaterra já estava operando, um alemão chamado Amshel Moses Bauer, ourives e agiota que vivia em Frankfurt, na Alemanha, começou um negócio a que denominou de Rothschild, pois a insígnia na porta da loja era uma águia romana sobre um escudo vermelho. Rothschild significa “escudo vermelho” em alemão. O negócio prosperou e em 1743 ele mudou seu próprio nome para Amshel Moses Rothschild.”

Bauer – agora Rothschild – tinha cinco filhos que, ao atingirem a maioridade foram enviados cada um a uma capital comercial da Europa para emprestar dinheiro a juros, principalmente às monarquias, reinos e parlamentares.
Mas nunca é demais saber:
Data de tempos imemoriais, a prática de se deixar sob a guarda dos ourives o ouro que as pessoas possuíam e tinham medo de lhes ser roubado. Em troca o ourives fornecia um documento informando a quantidade de ouro que ficara em seu poder. E esse documento mudava de dono, quando da realização de algum negócio, permanecendo o ouro (lastro do documento) nas mãos do ourives, que podia fazer o que quisesse com o metal, desde que tivesse o equivalente no tempo e à hora em que o proprietário do documento resolvesse resgatá-lo.
Mas isso nunca ocorria, porque era mais seguro manter o ouro em poder do ourives. E muita gente morreu sem resgatar o ouro que continuava em poder do ourives que, com raras exceções, era um agiota.
E isto continuou acontecendo até que os mais espertos (e bota esperto nisso) resolveram fornecer documentos – que valiam ouro – como empréstimo para realização de negócios, ou pagamento de dívidas, certos de que ninguém iria resgatar o metal. Até porque não haveria metal suficiente para ser resgatado. Algo parecido com o que ocorreu no início dos anos 70 do século passado.
Mas voltemos aos filhos de Bauer no texto de Nehemias Gueiros:
“O mais velho, Amshel, ficou em Frankfurt; Solomon foi para Viena; Nathan para Londres, Jacob para Paris e Carl para Nápoles. E assim foram plantadas as sementes que permitiram à mais poderosa e rica família da história do mundo reinar nos séculos seguintes da evolução da humanidade. Gerações seguidas dos Rothschild (filhos dos filhos de Bauer) continuam exercendo poder sobre a sociedade mundial, utilizando-se da antiga prática do empréstimo de moeda sem lastro”.

COMO NASCEU O FED
(Banco da Reserva Federal Norte-americano)
Nos quase 200 anos que se passaram entre a independência norte-americana e a criação do Federal Reserve Bank (Banco Central dos Estados Unidos), popularmente conhecido como “Fed” (e como fede!), várias vezes os “filhos de Bauer” tentaram controlar a emissão da moeda dos EUA. Mas todas as tentativas fracassaram.
“Finalmente, em 23.12.1913, durante um recesso de Natal do Congresso, em que apenas três senadores retornaram à capital, Washington, para votar, foi perpetrado um dos maiores atos de vilipêndio contra o povo norte-americano de que se tem notícia. Sob a presidência de Woodrow Wilson (um DEMOCRATA que chegou ao cargo alardeando a bandeira de nunca permitir a criação de um banco central) foi promulgado o Federal Reserve Act (Ato da Reserva Federal), que instituiu um banco central privado, disfarçado, não apenas para dominar a emissão de moeda, mas também para cobrar juros sobre essa emissão.”
O Fed (e como fede!) começou a operar com cerca de 300 pessoas que adquiriram quotas de US$ 100,00 (a empresa é fechada, não negocia ações em bolsa) e se tornaram proprietários do Federal Reserve System.
O FED imprime dinheiro sem lastro, sem qualquer cobertura, e empresta-o através da rede de bancos afiliados, cobrando juros. Com moeda impressa sem lastro, o Fed (e como fede!) compra títulos da dívida pública do governo norte-americano, e de todas as demais nações, e cobra juros, que acabam incidindo sobre as contas do cidadão comum pagador de impostos.
Quando os governos não têm como pagar esses juros, o Fed (através da rede de bancos particulares) compra novos títulos, para que sejam pagos os juros da dívida antiga. E impõe medidas de austeridade (sic) que visam apenas o pagamento dos juros futuros. Mas não fica apenas na cobrança dos juros. É preciso criar condições para não faltar dinheiro. Para isso foram criadas todas as regras necessárias para que eles vençam o jogo sempre com a ajuda de um JUIZ LADRÃO.
E que se danem o povo e as obras necessárias para a manutenção dos serviços, principalmente os de cunho social.
Eles – os filhos de Bauer – são os ADVERSÁRIOS, que fizeram as regras jogo que – não podia ser de outro jeito – nos levam sempre à derrota.
M. Pacheco


EM TEMPO:
Estou torcendo para que o novo presidente Donald Trump (que perdeu muito dinheiro no escândalo das hipotecas imobiliárias) bata de frente com o Fed. Falta pouco.

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