quinta-feira, 12 de novembro de 2015

HENRIQUE MEIRELLES,
O CARA!
O cara que matou a galinha dos ovos de ouro - O MERCADO INTERNO que nasceu com o CRÉDITO CONSIGNADO que ele destruiu para entregar aos BANQUEIROS uma fonte de empréstimos sem o perigo de inadimplência.
De OLHO GRANDE no volume de depósitos feitos nas Contas-Salário, protegidas por Resolução que não permitia qualquer movimentação além do depósito do salário e os saques feitos pelo assalariado sem uso de cheques, Henrique Meirelles baixou uma Resolução permitindo que os gerentes de bancos convencessem os portadores de Conta-Salário a abrirem uma conta paralela e transferissem para ela todo o salário.
Para essa conta os gerentes ofereciam toda sorte de facilidades, além de Cheque Especial e Cartão de Crédito.
VEJAM O QUE ACONTECEU:
Até então, quando o assalariado recebia o crédito na Conta-Salário, esse valor já chegava com a dedução da prestação do Crédito Consignado, que não podia ultrapassar 30% do Salário.
Com a permissão para que o assalariado transferisse todo o salário para outra conta, sem as restrições da Conta Salário os gerentes – que não são “gente como a gente”, como diz o Santander – passaram a convencer os assalariados a abrir nova conta corrente, com direito a Cheque Especial e Cartão de Crédito, evidentemente com limite no valor do salário.
Com a “FACILIDADE” do Cheque Especial e do Cartão de Crédito, o assalariado (principalmente os servidores públicos civis e militares de maior renda e garantia de emprego) passou a se endividar cada vez mais.
E aquela onda de CONSUMO INTERNO que chegou a permitir que o Governo superasse a crise financeira de 2008/2009, que gerava arrecadação e emprego COMEÇOU A MINGUAR porque a renda do assalariado já não lhe pertencia mais.
Tudo devido à falta de visão (ou coisa pior) do indivíduo que hoje está sendo chamado de salvador da pátria pelos que tudo fizeram para destruir a Economia no Governo Dilma, com o único propósito de desconstruir a imagem de Administradora Competente que a levou a ter um índice de popularidade superior ao de Lula e FHC, em março de 2013.
M. Pacheco – em 12 de Novembro de 2015.

Nenhum comentário:

Postar um comentário