OAB virou “OABERT”?
Advogando
em causa própria (quanto mais se prolonga um processo, melhor para os
advogados) a OAB decidiu advogar a causa da ABERT que nada mais quer do que procrastinar
processos de DIREITO DE RESPOSTA
para que a OFENSA caia no
esquecimento. Brizola esperou DOIS
ANOS para ver Cid Moreira ler seu Direito de Resposta como se fosse um comunicado de Recall da
Indústria Automobilística.
“Não se pode fazer do DIREITO DE RESPOSTA
uma oportunidade de impedir o trabalho da IMPRENSA”:
Marcos Vinícius Coêlho – Presidente da OAB.
OAB
quer que o STF permita a Ampla Defesa do veículo que OFENDEU o cidadão, muitas
vezes sem se preocupar em apurar a informação, e até emitindo opinião própria como se fosse de terceiro sem citar a fonte,
estendendo-se indefinidamente através de recursos nas diversas instâncias e gavetas de pedidos de vista. Ela
quer que o STF retire o Art. 10 da lei 13.188 que diz o seguinte:
“Art.10 Das decisões
proferidas nos processos submetidos ao rito
especial estabelecido nesta Lei poderá ser concedido efeito suspensivo
pelo tribunal competente, desde que
constatadas, em juízo colegiado prévio, a plausibilidade do direito
invocado e a urgência na concessão da medida”.
A
OAB, a ABERT, e a ANJ querem que um desembargador ou ministro possa anular
(preliminarmente) a decisão do Juiz de Primeira Instância que concedeu o
Direito de Resposta ao ofendido. Cada uma com um motivo.
Abert
e ANJ não querem que a Lei 13.188 se transforme em FISCAL DA MÍDIA, que seria
obrigada a voltar às suas raízes ao apurar com profundidade e opinar com responsabilidade e
isenção ao contrário do que
faz hoje, publicando informações de “fontes” inexistentes amparando-se “covardemente”
no direito ao “Sigilo da Fonte” garantido pela Constituição (quando
necessário ao exercício da profissão); ou buscar, também covardemente, “opiniões”
de analistas e especialistas previamente conhecidas e “coincidentemente” as mesmas do dono do veículo
que, “coincidentemente”, são as mesmas dos PATROCINADOREA DO GOLPE.
Já
a OAB, que pode ter sido contratada pela ABERT (como em outros casos). Também
tem interesse em que a Ação tenha Rito Normal para que os advogados possam prolongar
(e como eles gostam disso) a decisão final, não para que a OFENSA SEJA ESQUECIDA como querem a OAB e a ANJ.
Pelo contrário. A OAB, defendendo os interesses da classe que representa, quer
apenas que os Advogados e Escritórios Especializados faturem cada vez mais.
Danem-se o Direito e a Honra dos
ofendidos!
M.
Pacheco (Jornalista e Cidadão) em 17/11/2015, exercendo o Direito de Responder
aos Veículos de Comunicação, Advogados, e suas Entidades de Classe.
Pacheco, esta aberta (isto mesmo...) é uma aber(t)ração. Sou Jornalista e Radialista (Jornal Comunidade BH e Rádio Brasil FM/BH - Ambos os veículos Comunitários, o primeiro há 30 anos e a segunda, 18 anos de funcionamento. O Jornal com grandes problemas financeiros, mantendo uma periodicidade aos trancos e barrancos, mas vivo. A segunda teve os estúdios fechados pela anatonta e PF(?) quando esta abert(a) desencadeou uma implacável perseguição às rádios e tv's comunitárias, nos taxando de "piratas". Hoje estamos legalizados, mas ficamos sete anos fora do ar, mas ganhamos na Justiça nossa licença de funcionamento. Cambaleamos, mas não caímos. Esta mesma abert entrou com ação judicial para que não tenhamos repasses financeiros, pois as mídias sociais ameaçam o monopólio das oito famiglias, capo de tutti capi que dominam a mídia nacional. Contamos com você... Parabéns pelo artigo. Divulgarei.
ResponderExcluirObrigado, amigo. Conheço isso desde 1960 quando lancei o jornal O NOSSO BAIRRO no Méier Rio/RJ. que em 1965 transformou-se em jornal de todo o Estado da Guanabara, com cadernos regionais. Um para cada zona (NB Zona Sul, NB Zona Norte (etc). Mas não tive como manter a PERIODICIDADE SEMANAL. Mas O Globo foi muito bem sucedido com a mesma ideia. Em 1967, proibido de falar sobre política, lancei um jornal de Automobilismo/tTransporte e Turismo (SOBRERODAS) distribuido gratuitamente nos postos de gasolina. E apesar de manter o comprovar tiragem de 30 mil exemplares, sucumbi por falta de veiculação das Grandes Agências. Existe um círculo fechado onde essas mídias se protegem. .
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