IMPEACHMENT
NÃO É O GOLPE
A tentativa de cassar o mandato
de Dilma é apenas mais uma das ETAPAS DO GOLPE que começaram em Março de 2013 quando Dilma conseguiu baixar a Taxa Selic de 12,5% para 7,25% e o Ibope ALERTOU
que ela estava com 85% de aprovação (muito mais do que os 51% que a elegeram) e
seria reeleita em 2014 no PRIMEIRO TURNO.
Como disse Carlos Lacerda em 1950:
“Getúlio não pode se candidatar; candidato, não pode ser eleito; eleito, não toma posse; e se tomar posse NÃO VAI GOVERNAR.”
Parece que a nova UDN (União dos Defensores do Neoliberalismo) decidiu que Dilma não pode governar pelos mesmos motivos que não queriam deixar Vargas se candidatar e não deixaram Jango governar. Com a diferença de que HOJE o povo resolveu ir para as ruas para garantir que a governabilidade da presidenta eleita.
No primeiro mandato, que começou em janeiro de
2011, Dilma só conseguiu impor seu próprio estilo em agosto, quando demitiu a
dupla Palocci/Henrique Meirelles e no embalo mandou Nelson Jobim para casa. Foi
quando passou a fazer o que prometera em 2010, em Nova Iorque, quando disse aos
banqueiros que, no seu governo, o Banco Central teria AUTONOMIA APENAS OPERACIONAL. Ou
seja: a política monetária seria aquela que ela determinaria. E mandou Tombini começar
a baixar os juros da Taxa Selic, que estavam em 12,5%, consumindo mais de um
terço do Orçamento da União.
Em março de 2013 quando a Selic chegou a
7,25%, ninguém tinha dúvida de sua capacidade de administração. Aliás, isto foi
reconhecido até pela Revista Forbes, que não teve dúvida em dizer que Dilma era a segunda mulher mais
poderosa do mundo. Atrás, apenas da chanceler
alemã, Ângela Merkel. Confirme aqui http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/05/dilma-rousseff-e-a-segunda-mulher-mais-poderosa-do-mundo-na-lista-da-forbes.html
.
Naquelee exato momento, iniciou-se o processo de DESCONSTRUÇÃO DA IMAGEM DE DILMA.
Não por acaso, o BANCO ITAU
lançou uma campanha tendo como temas o “incentivo à leitura, a mobilidade urbana, a educação
financeira e o esporte”. Se você não entendeu o por quê da MOBILIDADE
URBANA eu lembro que o movimento que deu início à manifestação amplamente
incentivada pela mídia foi motivado pelo aumento de R$ 0,20 (vinte centavos) no preço das passagens de
ônibus.
E
logo depois do ITAÙ apareceu a campanha entreguista
antinacionalista do NÃO VAI TER COPA,
prolongando-se com o VEM PRÁ RUA
(frase lançada e incentivada pela Fiat de Minas Gerais). Em julho o ITAU
reforçou a campanha com a massificação da frase ISSO MUDA O MUNDO!!!
E assim os PATROCINADORES
DO GOLPE foram induzindo a opinião pública a entender que estava TUDO ERRADO desde o preço das
passagens até o cocô dos cachorros nas calçadas, enquanto a TV Globo dava
destaque ao quebra-quebra dos meninos de preto chamados black blocs, que mudaram
o rumo das manifestações.
Foi quando Dilma assustou a todos dizendo que iria convocar uma Assembleia Nacional Constituinte para reformular a política no país, mesmo sabendo que político nenhum quer mudar a Constituição, a não ser por etapas, com Emendas Constitucionais amplamente negociadas.
Chegamos em 2014, o ano das eleições que o IBOPE e
o DATA-FOLHA alertaram que Dilma venceria no PRIMEIRO TURNO. E como o NÃO VAI TER COPA ficou desmoralizado, porque as obras foram
concluídas, a elite que podia comprar ingressos para assistir ao espetáculo,
resolveu hostilizar a presidenta na abertura da Competição, com vaias e
xingamentos.
Fez até lembrar o jogo entre Brasil e
Argentina em 2008 quando a torcida mineira não poupou o então governador Aécio Neves
(presente ao Estádio) com aquela frase antológica “Ô Maradona vá se fo.. porque o Aécio cheira mais do que você!
Relembre aqui http://robertoalmeidacsc.blogspot.com.br/2014/07/aecio-neves-e-o-coro-no-mineirao.html
As eleições chegaram, mas Dilma
não conseguiu vencer no primeiro turno, até por que o ALERTA dos institutos de
pesquisa dizendo que Dilma venceria no primeiro turno visava, exatamente, evitar que aquilo acontecesse.
E Dilma, reeleita em 2014, chega em abril de 2016, sem ter iniciado o seu segundo mandato. Aquele que a UDN de hoje não quer que se concretize, com medo de que Dilma continue reduzindo o lucro dos banqueiros para investir no social e no desenvolvimento com infra-estritura, que vai reativar a Economia e devolver os empregos que a paralisação da Petrobrás vem provocando.
M. Pacheco em 16 de abril de 2016. Um dia antes
do início do segundo mandato de Dilma.
Muda esse título....esse IMPEACHMENT´é golpe!
ResponderExcluirAcho que você só leu o título e não entendeu.
ExcluirEu estou dizendo que o Impeachment é uma das etapas do golpe. Algumas já fazem parte do passado. Mas outras virão, até 2018, quando Dilma e o PT já estariam desgastados o suficiente para não eleger Lula.