O CAPITALISMO VAI TERMINAR PELAS MÃOS DO DONO 

(Editado em 16/10/2013 e atualizado em 16/10/2016) 

Tirando a ganância de alguns empresários que exploravam a mão de obra barata e não queriam reconhecer os direitos do trabalhador, até que o capitalismo não era tão ruim.

Pena que ele se vendeu aos banqueiros. 

Tudo começou quando alguém cansou, e resolveu parar de caminhar em busca de alimento. Provavelmente junto a um riacho, com boas frutas, e peixe suficiente para saciar a sede e fome de todo grupo, em um clima agradável. 
A vida nômade havia proporcionado muita experiência, que era passada de pais para filhos “ao pé do fogo”. E toda a experiência vivida se concentrava em como perpetuar a espécie. 
Não havia ferramentas, mas o tacape de pedra usado como arma, logo se transformou em martelo, e dependendo do formato da pedra amarrada ao cabo, também servia como uma boa enxada; a lança com ponta de pedra afiada, usada para a defesa e o ataque, ou para caçar e pescar, já dera origem à faca de mil e uma utilidades no dia a dia da tribo. Mas também servia para cortar a carne e o couro de animais abatidos, que se transformavam em alimento, roupas e utensílios para guardar líquidos e sólidos. 
Esses meios de produção eram suficientes para iniciar o plantio de sementes, replantio de mudas de vegetais e a guarda do excedente. 
E tudo aconteceu rapidamente.
Quem produzia além do suficiente, trocava o que excedia com quem também tinha mais do que precisava. 
Até que os mais fortes, que nada produziam foram se apoderando dos meios de produção, e transformando os antigos donos em servos.

Foi quando apareceu o banqueiro,que inventou o dinheiro 

O homem já não vivia num paraíso, quando alguém que nada produzia que pudesse trocar pelo que necessitava para viver, inventou o dinheiro que tudo podia “comprar”. Inclusive consciências, armas e leis. 

Ourives por profissão, mas agiota por vocação, ele guardava em seus cofres, o ouro de quem temia ser roubado. Em troca fornecia um “termo de garantia de devolução do ouro que guardava" para ser devolvido a qualquer momento que solicitado. Era o que poderíamos chamar de cheque ao portador. 
Enquanto isso, os verdadeiros donos do ouro, por comodismo e confiança no “ourives” usavam o “cheque ao portador” na compra de tudo o que precisavam. E o documento “lastreado” em ouro, passava de mão em mão, transpondo fronteiras.
Até que o “ourives” malandro descobriu que podia emitir “termos de garantia” sem lastro e sem limites. Ele sabia que ninguém pensava em pedir o ouro de volta. 
RESULTADO: 
O agiota virou banqueiro, e continuou fabricando dinheiro, sempre garantido pelo ouro que não lhe pertencia e que não era suficiente para a devolução de todo o papel emitido. 
E quando alguém desconfiou que o dinheiro em circulação, era muito mais do que o ouro que tinha em seu poder (1971) o “MAIOR BANQUEIRO DO MUNDIO” resolveu trocar o lastro em ouro por “dívidas” que nem sempre serão pagas, mas servem para fabricar mais dinheiro, numa verdadeira bola de neve, incentivando a TROCA DA PRODUÇÃO PELA RENDA EM FUNDOS DE INVESTIMENTO,  a ponto de destruir a MAIOR ECONOMIA DO MUNDO.
Foi quando o MAIOR BANCO DO MUNDO decidiu inventar A MAIOR PEDALADA DO MUNDO emitindo HIPOTECAS IMOBILIÁRIAS para colocar dinheiro em circulação supervalorizando imóveis já hipotecados e provocando uma onda de construção de imóveis para uma classe de trabalhadores que não tinha qualquer garantia de pagamento.
Com isso incentivou o crescimento de FUNDOS ABUTRES que compram qualquer papel para lastrear suas quotas podres, que são oferecidas e compradas por administradores corruptos de outros fundos que ninguém fiscaliza.
E quando o Maior Banco do Mundo percebeu que a bola de neve já estava no fim da ladeira decidiu usar seu poder de compra de CONSCIÊNCIAS, ARMAS E LEIS para destruir outras economias que cresciam sem a sua interferência.
E isto pode se transformar não só no FIM DO NOVO CAPITALISMO, como o início de uma nova Grande Guerra,  
M. Pacheco, em 16/10/2016, preocupado em que o Fed (e como fede!) esteja tentando destruir o BRICS usando o Brasil como Cavalo de Troia.