HENRIQUE MEIRELLES
E O SAQUE NO FGTS
No início dos anos 90 algumas entidades de servidores públicos do Estado do Rio do Janeiro emprestavam dinheiro a seus associados com DÉBITO EM FOLHA DE PAGAMENTO. Era um empréstimo com retorno garantido.
Essas entidades usavam os recursos obtidos com os juros da operação de crédito, para atender aos próprios associados com diversos serviços sociais que o Estado não proporcionava.
De repente, o secretário de Administração do Governo Garotinho, Hugo Leal, proibiu o desconto em folha, causando um sério problema para as entidades tradicionais e centenárias dos Bombeiros e dos Policiais Militares (ASBOM e ASPOM), que passaram a ser tratadas como AGIOTAS, e tiveram que paralisar diversos serviços.
Logo depois, uma financeira (BMG) passou a oferecer o CRÉDITO CONSIGNADO aos servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro.
Na presidência da Loterj estava Waldomiro Diniz.
Coincidência, ou não, foi Waldomiro Diniz, então assessor da Casa Civil da Presidência da República, em 2003, que apresentou a BMG a José Dirceu.
E o CRÉDITO CONSIGNADO FOI REGULAMENTADO, transformando os Servidores Públicos (civis, militares aposentados e reformados) num poderoso MERCADO INTERNO DE CONSUMO que salvou a economia do Brasil.
CIRCULO VIRTUOSO
A mágica foi simples. O Brasil vinha sofrendo os resultados do neoliberalismo dos tucanos, envolvido em um CIRCULO VICIOSO provocado pelo DESEMPREGO que não permitia o CONSUMO, que reduzia a arrecadação de impostos e afundava cada vez mais a Previdência. Algo parecido com o que os neoliberais de hoje estão fazendo.
E com um inesperado e gigantesco volume de DINHEIRO LANÇADO NO MERCADO, iniciou-se o CIRCULO VIRTUOSO:
O CONSUMO provocado pelo dinheiro em circulação obrigou as indústrias a produzirem mais, e o comercio a contratar mais, tirando do DESEMPREGO MILHÕES DE TRABALHADORES;
Com a redução do desemprego elevou-se mais ainda o consumo; e mais uma vez a indústria e o comércio precisou contratar mais trabalhadores, que aumentaram o consumo, o PIB e reduziram o “rombo” (sic) da Previdência.
Foi assim, através de um MERCADO INTERNO VIGOROSO que o Brasil saiu do atoleiro que os tucanos deixaram.
FGTS E O NOVO MERCADO INTERNO
Vendo que não há outra forma de recuperar a Economia, a curto prazo (e eles não podem trabalhar com o longo prazo) parece que o ex-presidente do Banco Central do Governo Lula, lembrou-se desse OVO DE COLOMBO, e decidiu usar a mesma “mágica” (que ele não criou) buscando no dinheiro parado no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, os recursos para fazer renascer o MERCADO INTERNO DE CONSUMO através dos trabalhadores, que eles detestam.
Tem tudo para dar certo. Inclusive por contar com os ventos a favor da mídia regiamente paga.
Manoel Pacheco – em 22/12/2016
No início dos anos 90 algumas entidades de servidores públicos do Estado do Rio do Janeiro emprestavam dinheiro a seus associados com DÉBITO EM FOLHA DE PAGAMENTO. Era um empréstimo com retorno garantido.
Essas entidades usavam os recursos obtidos com os juros da operação de crédito, para atender aos próprios associados com diversos serviços sociais que o Estado não proporcionava.
De repente, o secretário de Administração do Governo Garotinho, Hugo Leal, proibiu o desconto em folha, causando um sério problema para as entidades tradicionais e centenárias dos Bombeiros e dos Policiais Militares (ASBOM e ASPOM), que passaram a ser tratadas como AGIOTAS, e tiveram que paralisar diversos serviços.
Logo depois, uma financeira (BMG) passou a oferecer o CRÉDITO CONSIGNADO aos servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro.
Na presidência da Loterj estava Waldomiro Diniz.
Coincidência, ou não, foi Waldomiro Diniz, então assessor da Casa Civil da Presidência da República, em 2003, que apresentou a BMG a José Dirceu.
E o CRÉDITO CONSIGNADO FOI REGULAMENTADO, transformando os Servidores Públicos (civis, militares aposentados e reformados) num poderoso MERCADO INTERNO DE CONSUMO que salvou a economia do Brasil.
CIRCULO VIRTUOSO
A mágica foi simples. O Brasil vinha sofrendo os resultados do neoliberalismo dos tucanos, envolvido em um CIRCULO VICIOSO provocado pelo DESEMPREGO que não permitia o CONSUMO, que reduzia a arrecadação de impostos e afundava cada vez mais a Previdência. Algo parecido com o que os neoliberais de hoje estão fazendo.
E com um inesperado e gigantesco volume de DINHEIRO LANÇADO NO MERCADO, iniciou-se o CIRCULO VIRTUOSO:
O CONSUMO provocado pelo dinheiro em circulação obrigou as indústrias a produzirem mais, e o comercio a contratar mais, tirando do DESEMPREGO MILHÕES DE TRABALHADORES;
Com a redução do desemprego elevou-se mais ainda o consumo; e mais uma vez a indústria e o comércio precisou contratar mais trabalhadores, que aumentaram o consumo, o PIB e reduziram o “rombo” (sic) da Previdência.
Foi assim, através de um MERCADO INTERNO VIGOROSO que o Brasil saiu do atoleiro que os tucanos deixaram.
FGTS E O NOVO MERCADO INTERNO
Vendo que não há outra forma de recuperar a Economia, a curto prazo (e eles não podem trabalhar com o longo prazo) parece que o ex-presidente do Banco Central do Governo Lula, lembrou-se desse OVO DE COLOMBO, e decidiu usar a mesma “mágica” (que ele não criou) buscando no dinheiro parado no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, os recursos para fazer renascer o MERCADO INTERNO DE CONSUMO através dos trabalhadores, que eles detestam.
Tem tudo para dar certo. Inclusive por contar com os ventos a favor da mídia regiamente paga.
Manoel Pacheco – em 22/12/2016
Nota 02: GOVERNO ESPERA 40 BILHÕES
DO FGTS MOVIMENTANDO O MERCADO
É muito dinheiro. O Crédito Consignado nunca chegou a tanto,
e criou um MERCADO INTERNO que começou em 2003, no governo Lula. E só começou a
se deteriorar em 2015, com a DESCONSTRUÇÃO DO GOVERNO DILMA com vistas ao
IMPEACHMENT.
Quarenta bilhões de uma só vez na rua (além do movimento normal) vai causar a MAIOR INFLAÇÃO.
Já, Já, Henrique Meirelles vai dizer que NÃO É BEM ASSIM. Que não é todo mundo que pode sacar. E que terá um limite para os saques.
Quarenta bilhões de uma só vez na rua (além do movimento normal) vai causar a MAIOR INFLAÇÃO.
Já, Já, Henrique Meirelles vai dizer que NÃO É BEM ASSIM. Que não é todo mundo que pode sacar. E que terá um limite para os saques.
Se não fizer
isso, o banqueiro do Banco Central vai
“cair de pau” no banqueiro da Fazenda.
AGUARDEM!!!
AGUARDEM!!!
Nota 03:
Henrique Meirelles sempre defendeu UM BANCO CENTRAL INDEPENDENTE, mas agora
quer baixar os juros da Taxa Selic, ao mesmo tempo em que vai provocar o aumento da inflação.