O PODER DA
MÍDIA
Como um correspondente de guerra conseguiu promover a paz
Naquele
tempo, os jornalistas do front tinham dificuldade em enviar os relatos do que
estava acontecendo. Os jornais recebiam e transmitiam os fatos com dias de
atraso. Observando isso, um jornalista famoso e pacifista, com trânsito nas
duas frentes, resolveu propor um pacto aos comandantes. Combinariam uma trégua,
mas os jornais continuariam recebendo relatos de guerra.
Durante a trégua os
comandantes discutiram sobre as razões que os levaram àquela sangrenta batalha.
E concluíram que não tinha sentido, continuarem lutando. Até porque ninguém,
realmente, sabia qual o verdadeiro motivo que levara seus países à guerra.
Jornalistas, fotógrafos e radialistas continuaram enviando notícias da "guerra",
como se ela ainda existisse. Enquanto isso, praças e oficiais de ambos os lados
se uniriam em uma frente de trabalho para reconstruir tudo o que já haviam
destruído. Tanques se transformaram em tratores, caminhões transportavam
homens, ferramentas e material para a reconstrução de plantações, residências,
igrejas e prédios públicos destroçados.
Depois de tudo reconstruído, militares
e civis festejaram a paz. E, aí sim, os correspondentes de guerra noticiaram o
que havia acontecido, para alegria de todos. Principalmente pais mulheres,
filhos, parentes e amigos dos soldados distantes.
M.
Pacheco (postado no Facebook em 02/12/2014) Isto é o resumo de um tema que desenvolvi como livro, mas que gostaria ver transformado em filme.
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