sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

O PODER DA MÍDIA
Como um correspondente de guerra conseguiu promover a paz
Naquele tempo, os jornalistas do front tinham dificuldade em enviar os relatos do que estava acontecendo. Os jornais recebiam e transmitiam os fatos com dias de atraso. Observando isso, um jornalista famoso e pacifista, com trânsito nas duas frentes, resolveu propor um pacto aos comandantes. Combinariam uma trégua, mas os jornais continuariam recebendo relatos de guerra.
Durante a trégua os comandantes discutiram sobre as razões que os levaram àquela sangrenta batalha. E concluíram que não tinha sentido, continuarem lutando. Até porque ninguém, realmente, sabia qual o verdadeiro motivo que levara seus países à guerra.
Jornalistas, fotógrafos e radialistas continuaram enviando notícias da "guerra", como se ela ainda existisse. Enquanto isso, praças e oficiais de ambos os lados se uniriam em uma frente de trabalho para reconstruir tudo o que já haviam destruído. Tanques se transformaram em tratores, caminhões transportavam homens, ferramentas e material para a reconstrução de plantações, residências, igrejas e prédios públicos destroçados.
Depois de tudo reconstruído, militares e civis festejaram a paz. E, aí sim, os correspondentes de guerra noticiaram o que havia acontecido, para alegria de todos. Principalmente pais mulheres, filhos, parentes e amigos dos soldados distantes.

M. Pacheco (postado no Facebook em 02/12/2014) Isto é o resumo de um tema que desenvolvi como livro,  mas que gostaria ver transformado em filme.

Nenhum comentário:

Postar um comentário